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Onda de atentados no Iraque deixa pelo menos 43 mortos

Outras 200 pessoas ficaram feridas em série de atentados com carros-bomba no país, a maioria em Bagdá


	Destruição causada por atentado com carro-bomba em Bagdá, no Iraque: país vive um aumento da violência, em especial desde o começo do mês sagrado muçulmano do Ramadã
 (REUTERS/Mohammed Ameen)

Destruição causada por atentado com carro-bomba em Bagdá, no Iraque: país vive um aumento da violência, em especial desde o começo do mês sagrado muçulmano do Ramadã (REUTERS/Mohammed Ameen)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 09h20.

Bagdá - Pelo menos 43 pessoas morreram hoje e 200 ficaram feridas em uma série de atentados com carros-bomba no Iraque, a maioria deles na capital Bagdá, informou à Agência Efe uma fonte da Polícia iraquiana.

Onze veículos explodiram em diferentes áreas da capital iraquiana, deixando 23 mortos e 132 feridos, acrescentou a fonte.

Os atentados mais sangrentos foram registrados nas áreas de Al Huriya, no noroeste da capital, e de Al Hababiya, no leste de Bagdá.

Em Al Hurriya, dois carros-bomba explodindo, deixando quatro mortos e 21 feridos.

Outras quatro pessoas morreram e 15 ficaram feridas pela explosão de um veículo no bairro de Al Hababiya.

Fora de Bagdá se registrou um atentado na cidade de Al Kut, a cerca de 150 quilômetros ao sul de Bagdá, onde a explosão de um carro-bomba deixou oito mortos e 40 feridos, acrescentou a fonte.

Outras seis pessoas morreram e 22 ficaram feridas após a detonação de dois carros na província meridional de Muthana.

Além disso, quatro policiais morreram, entre eles um oficial, por conta da explosão de uma bomba no oeste da cidade de Biji, na província de Salah ad-Din.

Na cidade de Basra, no sul do Iraque, outro veículo explodiu na zona de Comes Mil, o que deixou dois mortos e oito feridos.

Quanto à operação policial, a fonte explicou que foi efetuada no nordeste de Salah ad-Din.

Dez homens armados faleceram nesta operação, durante a qual as forças de segurança apreenderam artefatos explosivos e armas.

O Iraque vive um aumento da violência com vários atentados, especialmente contra as forças da ordem e xiitas, que se intensificaram desde o começo do mês sagrado muçulmano do Ramadã em 10 de julho.

Há dois dias, o proeminente clérigo xiita Ammar al-Hakim, líder do partido Conselho Supremo Islâmico do Iraque, pediu aos dirigentes políticos que realizassem uma reunião urgente para discutir as situação de segurança e o aumento significativo da violência.

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