Mundo

OMS não vê indício de transmissão humana da gripe aviária

Entre as contaminações registradas está a de um homem de Xangai, morto pelo vírus H7N9


	Michael O'Leary: "Apesar de ignorarmos a origem da infecção, no momento não há provas de uma transmissão de homem para homem da variação H7N9 da gripe aviária", disse o representante da OMS 
 (AFP / Wang Zhao)

Michael O'Leary: "Apesar de ignorarmos a origem da infecção, no momento não há provas de uma transmissão de homem para homem da variação H7N9 da gripe aviária", disse o representante da OMS (AFP / Wang Zhao)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2013 às 21h23.

Pequim - A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta segunda-feira que não existe nenhum indício de transmissão entre humanos do vírus H7N9 da gripe aviária na China, apesar do aumento do número de infecções, 21 casos, com seis mortes.

"Apesar de ignorarmos a origem da infecção, no momento não há provas de uma transmissão de homem para homem da variação H7N9 da gripe aviária", afirmou Michael O'Leary, representante da OMS na China.

Entre as contaminações registradas está a de um homem de Xangai, morto pelo vírus H7N9, que teve os dois filhos foram hospitalizados e um deles também faleceu. Mas os exames deram resultado negativo ao H7N9.

"Este foco familiar representa a possibilidade de uma transmissão de homem para homem, mas dois casos neste foco não foram confirmados pelas análises em laboratório e não existem mais provas de uma transmissão contínua inter-humana", disse O'Leary.

A cepa H7N9, que até o momento infectou pessoas apenas no leste da China, não era transmitido para o homem até recentemente.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaDoençasGripe aviáriaGripesOMS (Organização Mundial da Saúde)

Mais de Mundo

Kamala Harris recebe apoio de 88 líderes empresariais dos EUA

Juiz adia sentença de caso sobre Trump para depois de eleições

Greve de trabalhadores da Aerolíneas Argentinas afeta 15 mil passageiros e 185 voos

Alemanha anuncia apoio militar adicional à Ucrânia no valor de 150 milhões de euros

Mais na Exame