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OMS inicia vacinação contra sarampo e pólio nas Filipinas

Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que iniciou uma campanha de vacinação nas Filipinas para impedir surtos de sarampo e pólio


	Vítimas do tufão Haiyan na cidade de Alangalang, nas Filipinas: um grande número de crianças correm o risco de contrair e propagar doenças, diz OMS
 (Getty Images)

Vítimas do tufão Haiyan na cidade de Alangalang, nas Filipinas: um grande número de crianças correm o risco de contrair e propagar doenças, diz OMS (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 14h00.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira que iniciou uma campanha de vacinação nas Filipinas para impedir surtos de sarampo e pólio entre os sobreviventes do tufão Haiyan.

A campanha de vacinação, realizada em colaboração com o Departamento de Saúde das Filipinas, está combinada com a repartição de vitamina A para fortalecer o sistema imunológico e é dirigida principalmente para crianças menores de cinco anos, por ser a população mais vulnerável a estas doenças.

"Um grande número de crianças sem vacinação correm o risco de contrair e propagar doenças infecciosas como o sarampo, especialmente em lugares massificados onde muitos filipinos que ficaram sem casa vivem agora", disse a representante da OMS nas Filipinas, Julie Hall.

"O sarampo pode ser mortal, especialmente em crianças pequenas", acrescentou.

Sobre a situação nas Filipinas duas semanas depois do tufão, a Organização Internacional de Migrações (OIM) lembrou que cerca de 387 mil deslocados vivem em 1.500 centros de evacuação em Visayas (região central das Filipinas), enquanto em Tacloban, cerca de 15.500 pessoas se agrupam em outros 44 centros de amparada.

A organização estima que umas 5 mil pessoas por dia fogem de Leyte, Samar e outras zonas afetadas pelo tufão rumo a cidades como Cebu e Manila, a capital do país.

A OIM alertou também perante o perigo da aparição de práticas como a tráfico humano que afeta principalmente mulheres e crianças, e que poderia ser propício pelo movimento de pessoas pelo país.

"Estamos reunindo informação demográfica dos deslocados e imigrantes e de seu destino desejado, já que existe claramente o perigo da prática de tráfico de pessoas", disse hoje em Genebra a porta-voz da OIM, Chistiane Berthiaume.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) comunicou que distribuiu ajuda humanitária cerca de 23 mil sobreviventes do tufão nas áreas de San José e Bagacay, em Tacloban; além de em Tanauan, umas das áreas mais afetadas junto com Julita e Talosa, e que levará longo tempo reabilitar.

O Acnur informou que recebeu 3 mil tendas de campanha, 16 mil lençois, 46 mil cobertores e outros artigos de primeira necessidade, que serão distribuídos, entre outros lugares, em Guiuan e Ormoc, e que também servirão alívio temporário aos sobreviventes que reconstroem suas casas. 

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