Mundo

Epidemia de ebola deve durar mais alguns meses, diz OMS

Situação é especialmente difícil, de acordo com vice-diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), por conta da vasta região pela qual vírus se espalhou


	Membro dos Médicos Sem Fronteiras trata paciente com ebola: ao menos 175 pessoas foram infectadas e mais de cem morreram desde começo da epidemia
 (Christopher Black/AFP)

Membro dos Médicos Sem Fronteiras trata paciente com ebola: ao menos 175 pessoas foram infectadas e mais de cem morreram desde começo da epidemia (Christopher Black/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 13h45.

Conacri, Guiné - O surto do vírus Ebola no oeste da África deve continuar por mais dois a quatro meses, afirmou nesta terça-feira o vice-diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Keiji Fukuda.

Ao menos 175 pessoas foram infectadas e mais de cem morreram desde o começo da epidemia, que já dura um mês.

A situação é especialmente difícil, ainda de acordo com Fukuda, por conta da vasta região pela qual o vírus se espalhou, das florestas tropicais da Guiné até a fronteira com a Libéria.

No entanto, o médico enfatizou que a fonte da transmissão do vírus foi identificada em todos os contaminados, o que representa um passo importante para o controle do surto.

Segundo o médico Sakoba Keita, do ministério da Saúde da Guiné, já foram confirmados 151 casos de Ebola no país, com 98 mortes. Na Libéria, a doença vitimou 10 pessoas, de um total de 21 infectados, informou a OMS.

Mas também há sinais de que a propagação do vírus começou a diminuir. Em Gana, testes em um suposto caso da doença deram negativo.

Segundo a OMS, em Serra Leoa e Mali, outras quatro suspeitas de contaminação foram descartadas. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEbolaEpidemiasOMS (Organização Mundial da Saúde)Saúde

Mais de Mundo

Corte Constitucional de Moçambique confirma vitória do partido governista nas eleições

Terremoto de magnitude 6,1 sacode leste de Cuba

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA