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OMS defende regulamentação mais dura ao cigarro eletrônico

Organização defendeu a proibição do consumo em ambientes fechados, propagandas e venda para menores


	Pessoa fuma cigarro eletrônico: o cigarro eletrônico dispersa vapor de nicotina e propilenoglicol nos pulmões
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

Pessoa fuma cigarro eletrônico: o cigarro eletrônico dispersa vapor de nicotina e propilenoglicol nos pulmões (Kenzo Tribouillard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 21h05.

Genebra/Londres - A Organização Mundial da Saúde (<strong><a href="https://exame.com.br/topicos/oms">OMS</a></strong>) saiu em defesa de uma regulamentação mais severa para os <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/cigarros-eletronicos">cigarros eletrônicos</a></strong>, assim como a proibição do consumo em ambientes fechados, propagandas e venda para menores, na sua mais recente ofensiva para controlar o novo e florescente mercado.</p>

Em um relatório longamente aguardado, que será debatido por países membros em uma reunião em outubro na Rússia, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) também expressou nesta terça-feira sua preocupação com a concentração do mercado de 3 bilhões de dólares nas mãos das grandes fabricantes de tabaco.

"Resumindo, o relatório da OMS mostra que os chamados e-cigarros e dispositivos semelhantes representam uma ameaça à saúde pública", disse o diretor do departamento de doenças não-transmissíveis da agência, Douglas Bettcher, em um pronunciamento à imprensa em Genebra.

O consumo dos cigarros eletrônicos, que usam cartuchos com pilha para produzir vapor com um toque de nicotina, disparou nos últimos dois anos, mas há um debate acalorado sobre seus riscos.

Por serem tão recentes, não há provas científicas que comprovem sua segurança, e algumas pessoas temem que possam levar ao vício em nicotina e ao fumo de tabaco.

“Devemos enfatizar que o ônus da responsabilidade de mostrar segurança, de responder a muitas destas perguntas, precisa ser das empresas e das indústrias que as possuem”, afirmou Bettcher.

“O relatório indicou, neste momento pelo menos, que não há provas suficientes para concluir se os e-cigarros ajudam os fumantes a parar de fumar ou não. O tema ainda está em aberto”, disse.

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