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OLP diz que resposta israelense à carta de Abbas foi 'pouco clara'

O Comitê se reuniu em Ramala, na Palestina, para debater o conteúdo da resposta, que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enviou ontem

Resposta de Benjamin Netanyahu a carta sobre retomada do diálogo de paz foi considerada pouco clara (©AFP / Gali Tibbon)

Resposta de Benjamin Netanyahu a carta sobre retomada do diálogo de paz foi considerada pouco clara (©AFP / Gali Tibbon)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2012 às 14h36.

Ramala - A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) considerou neste domingo 'pouco clara' a resposta de Israel a uma carta enviada no mês passado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, com as condições para a retomada do diálogo de paz.

'A carta não contém uma resposta clara aos assuntos centrais que obstruem o reatamento do processo de paz, sobretudo à questão dos assentamentos', afirmou a organização em comunicado lido hoje pelo secretário-geral de seu Comitê Executivo, Yasser Abed Rabbo.

O Comitê se reuniu em Ramala, na Palestina, para debater o conteúdo da resposta, que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enviou neste sábado por meio do enviado especial Itzhak Mojo.

A OLP considerou que não há 'respostas claras' sobre o reconhecimento das fronteiras de antes da Guerra de 1967 nem sobre a libertação de presos palestinos em Israel. Além disso, a organização condenou a expansão dos assentamentos judaicos.

A OLP pediu que o Quarteto de Madri, composto pelos Estados Unidos, Rússia, ONU e a União Europeia, 'intervenha de forma decisiva para corrigir o caminho do processo de paz'.

'O mundo deve entender que a carta israelense está destinada a torpedear todos os esforços, principalmente os do Quarteto, para reativar o estagnado processo de paz', acrescentou o comunicado.

Em nota de imprensa paralela, Wasel Abu Yousef, membro do Comitê Executivo da OLP, afirmou que as negociações com Israel não serão reatadas após o recebimento da carta de Netanyahu. EFE

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