De olho num futuro verde

Recentemente, a Philips realizou uma pesquisa interna, feita todos os anos, para ter um termômetro da adesão dos funcionários aos seus valores. Em um dos itens do questionário, a empresa perguntou quem associava a marca aos princípios de sustentabilidade - uma das bandeiras da corporação no mundo.

Para a surpresa dos gestores, 89% dos funcionários no Brasil, que responderam ao levantamento, afirmaram que veem a Philips como uma companhia verde. Atualmente, 25% do faturamento mundial da organização (8,1 bilhões de euros em 2008) vem de produtos que levam esse selo e o Brasil é um dos países que contribuem ativamente para esse desempenho. Isso porque, desde 1994, quando o programa foi implantado mundialmente, uma equipe de executivos e profissionais brasucas esteve envolvida no desenho do projeto.

Hoje, a confecção de lâmpadas, purificadores de água e produtos para cuidado pessoal envolvem toda linha de produção, desde o desenvolvimento até o momento em que o produto vai para o mercado. Qualquer funcionário tem a possibilidade de sugerir oportunidades de melhoria. Para receber o selo verde, cada item tem de ser ao menos 10% mais eficiente que seu antecessor ou concorrente similar em seis áreas: peso, uso de substâncias tóxicas, consumo de energia, reciclagem e descarte final, embalagem e tempo de vida útil. "O engajamento dos profissionais faz a diferença, pois só assim é possível manter a qualidade do processo", diz Daurio Speranzini, vice-presidente de sustentabilidade da Philips para a América Latina. A crise econômica também atingiu a empresa, mas a multinacional holandesa, que anunciou que vai reduzir seu quadro em 5% no resto do mundo, diz que vai continuar recrutando profissionais no Brasil. Aqui, a estimativa de crescimento sobre o faturamento é de dois dígitos para este ano. Para você, isso significa mais chance de trabalhar em uma empresa bacana e amiga do meio ambiente.