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Olaf Scholz afirma que Putin não alcançará seus objetivos na Ucrânia

Em uma colaboração com seus parceiros, o país também ajuda Kiev militarmente

Scholz também expressou apoio à entrada da Ucrânia na UE, o que requer um árduo processo que o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, quer acelerar (Kappeler/Getty Images)
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AFP

Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às 11h50.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2023 às 12h15.

O chanceler alemão Olaf Scholz afirmou nesta quarta-feira, 8, que o presidente russo Vladimir Putin "não alcançará seus objetivos" na Ucrânia ou "no campo de batalha", muito menos "impondo um tratado de paz".

"Isto é o que podemos ver depois de um ano de guerra", disse o chefe de governo durante um discurso no Bundestag, a Câmara Baixa do Parlamento alemão, antes da cúpula de líderes da União Europeia que será realizada na próxima quinta-feira, 9, em Bruxelas.

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"É assim desde o primeiro dia: a coesão dentro de nossas alianças é o nosso bem mais precioso", insistiu, ao reafirmar que os aliados ajudarão a Ucrânia a defender "sua soberania e integridade territorial (...) pelo tempo que for necessário".

A Alemanha já acolheu mais de 1 milhão de refugiados ucranianos desde que a invasão começou, em 24 de fevereiro de 2022, e forneceu € 12 bilhões (US$ 12,9 bilhões) em ajudas ao país. "Esse apoio continuará em 2023", disse Scholz.

Em uma colaboração com seus parceiros, o país também ajuda Kiev militarmente.

"Reforçamos e protegemos essa coesão preparando decisões confidenciais entre nós e depois as comunicando", disse, em referência ao recente anúncio da Alemanha e dos Estados Unidos de que entregarão tanques de guerra à Ucrânia, a fim de repelir as tropas russas no leste do país.

Scholz também expressou apoio à entrada da Ucrânia na UE, o que requer um árduo processo que o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, quer acelerar.

"A Ucrânia pertence à Europa, seu futuro está na União Europeia! E essa promessa vale", afirmou Scholz.

Os líderes da União Europeia se reuniram na sexta-feira passada, em Kiev, para mostrar apoio ao processo de adesão da Ucrânia ao bloco.

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