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8 dos 9 anos mais quentes da História foram após 2000

Ano 2012 foi o nono ano mais quente, com uma média de temperatura de 14,6 graus Celsius, 0,6 grau acima da média do século XX


	Planeta Terra: "O planeta esquenta e a razão é que continuamos emitindo mais dióxido de carbono (CO2) na atmosfera", destacou o climatologista Gavin Schmidt
 (Wikimedia Commons)

Planeta Terra: "O planeta esquenta e a razão é que continuamos emitindo mais dióxido de carbono (CO2) na atmosfera", destacou o climatologista Gavin Schmidt (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 19h02.

Oito dos nove anos mais quentes da História desde 1880, quando começaram os registros de temperatura, ocorreram após o ano 2000, informou esta terça-feira o Instituto Goddard de Estudos Espaciais (GISS), da Nasa, nos Estados Unidos.

O ano 2012 foi o nono ano mais quente, com uma média de temperatura de 14,6 graus Celsius, 0,6 grau acima da média do século XX, segundo as últimas estimativas do GISS.

"A temperatura de um ano não é significativa em si mesma, mas o que importa é que a última década foi mais quente do que a anterior e que esta foi mais quente do que a precedente", destacou o climatologista Gavin Schmidt.

"O planeta esquenta e a razão é que continuamos emitindo mais dióxido de carbono (CO2) na atmosfera", destacou.

A corrente científica predominante indica que as temperaturas globais e os eventos climáticos extremos estão aumentando devido às emissões industriais de carbono e a outros gases causadores do efeito estufa, que retêm o calor na atmosfera.

Na semana passada, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) informou que a área continental dos Estados Unidos experimentou em 2012 o ano mais quente, segundo registros.

"As altas temperaturas durante o verão de 2012 nos Estados Unidos são sinal de uma nova tendência nas ondas de calor extremas da temporada, mais quentes do que durante os verões mais quentes em meados do século XX", informou James Hansen, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais, em Nova York.

"Alguns verões podem ser mais frios do que a média a longo prazo, mas a frequência das ondas de calor extremo aumentam e são as temperaturas extremas as que afetam mais pessoas e outras formas de vida no nosso planeta", acrescentou.

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