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OGX vê produção de 40/50 mil barris de óleo em 2012

Empresa deu início à produção do seu primeiro óleo, em Waimea, na bacia de Campos, no dia 31 de janeiro deste ano

OGX deve gerar caixa ainda neste ano (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 11h58.

A OGX , companhia de petróleo do empresário Eike Batista, produzirá entre 40 mil e 50 mil barris de petróleo por dia até o fim de 2012, disse nesta sexta-feira Paulo Mendonça, diretor-geral e de exploração da empresa.

"Planejamos uma produção com quatro poços, ante os três originalmente previstos. Vimos que seria possível este quarto poço quando recebemos o FPSO (plataforma flutuante de exploração de óleo) da OSX", afirmou ele em teleconferência a analistas para comentar os resultados trimestrais.

A OGX deu início à produção do seu primeiro óleo, em Waimea, na bacia de Campos, no dia 31 de janeiro deste ano.

Nos Testes de Longa Duração (TLD, como é chamado o início da produção de um poço), a produção teve diferentes níveis de vazão, entre 10 e 18 mil barris por dia, para o avaliar o comportamento do reservatório.

Atualmente, Waimea está com uma produção média entre 10 mil e 13 mil barris diários, volume que deverá ser mantido nos próximos meses, mas que deverá subir gradativamente no segundo semestre, após aprovação do Plano de Desenvolvimento do poço pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Assim que o plano for aprovado, a companhia espera conectar dois poços adicionais e potencialmente um terceiro, que devem elevar a produção para níveis em torno de 40 a 50 mil barris/dia ao final de 2012.

Durante o mês de fevereiro a empresa obteve média de produção de 11,1 mil barris por dia, com eficiência operacional de 94 por cento, segundo comunicado da companhia.

Ainda não há uma data para a implantação de um quarto poço em Waimea.

Geração de caixa

A primeira carga de petróleo da OGX para a Shell, de 600 mil barris, será entregue até o final de março, informou o diretor geral.

A entrega da carga marca o início da geração de caixa da OGX.

"Vemos 2012 como um ano importante para alcançarmos uma produção estável, iniciarmos as declarações de comercialidade das nossas acumulações na bacia de Campos e aumentarmos nossa produção com mais dois poços produtores", disse o executivo.

A OGX registrou prejuízo de 509,8 milhões de reais em 2011. Por volta das 11h20, a ação da companhia operava em queda de 3,7 por cento, enquanto o Ibovespa tinha uma estabilidade.


Mais perfurações

A OGX prevê a perfuração de 26 poços neste ano, em comparação com os 19 poços originalmente previstos, disse o diretor-geral.

Segundo o executivo, o cronograma de perfuração da companhia até 2013 foi ampliado de 87 para 121 poços.

Para dar continuidade ao crescimento da produção, a empresa disse que deverá receber mais dois FPSOs em meados de 2013, de outra empresa do grupo de Eike Batista, a OSX.

Como o estaleiro da OSX ainda não está pronto, a companhia encomendou as plataformas em Cingapura.

A taxa de sucesso de exploração da companhia é de 90 por cento nos 59 poços já perfurados, segundo um documento da teleconferência.

A OGX informou ainda que espera participar de leilões de concessão na colômbia, ainda de acordo com o documento.

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A OGX , companhia de petróleo do empresário Eike Batista, produzirá entre 40 mil e 50 mil barris de petróleo por dia até o fim de 2012, disse nesta sexta-feira Paulo Mendonça, diretor-geral e de exploração da empresa.

"Planejamos uma produção com quatro poços, ante os três originalmente previstos. Vimos que seria possível este quarto poço quando recebemos o FPSO (plataforma flutuante de exploração de óleo) da OSX", afirmou ele em teleconferência a analistas para comentar os resultados trimestrais.

A OGX deu início à produção do seu primeiro óleo, em Waimea, na bacia de Campos, no dia 31 de janeiro deste ano.

Nos Testes de Longa Duração (TLD, como é chamado o início da produção de um poço), a produção teve diferentes níveis de vazão, entre 10 e 18 mil barris por dia, para o avaliar o comportamento do reservatório.

Atualmente, Waimea está com uma produção média entre 10 mil e 13 mil barris diários, volume que deverá ser mantido nos próximos meses, mas que deverá subir gradativamente no segundo semestre, após aprovação do Plano de Desenvolvimento do poço pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Assim que o plano for aprovado, a companhia espera conectar dois poços adicionais e potencialmente um terceiro, que devem elevar a produção para níveis em torno de 40 a 50 mil barris/dia ao final de 2012.

Durante o mês de fevereiro a empresa obteve média de produção de 11,1 mil barris por dia, com eficiência operacional de 94 por cento, segundo comunicado da companhia.

Ainda não há uma data para a implantação de um quarto poço em Waimea.

Geração de caixa

A primeira carga de petróleo da OGX para a Shell, de 600 mil barris, será entregue até o final de março, informou o diretor geral.

A entrega da carga marca o início da geração de caixa da OGX.

"Vemos 2012 como um ano importante para alcançarmos uma produção estável, iniciarmos as declarações de comercialidade das nossas acumulações na bacia de Campos e aumentarmos nossa produção com mais dois poços produtores", disse o executivo.

A OGX registrou prejuízo de 509,8 milhões de reais em 2011. Por volta das 11h20, a ação da companhia operava em queda de 3,7 por cento, enquanto o Ibovespa tinha uma estabilidade.


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A OGX prevê a perfuração de 26 poços neste ano, em comparação com os 19 poços originalmente previstos, disse o diretor-geral.

Segundo o executivo, o cronograma de perfuração da companhia até 2013 foi ampliado de 87 para 121 poços.

Para dar continuidade ao crescimento da produção, a empresa disse que deverá receber mais dois FPSOs em meados de 2013, de outra empresa do grupo de Eike Batista, a OSX.

Como o estaleiro da OSX ainda não está pronto, a companhia encomendou as plataformas em Cingapura.

A taxa de sucesso de exploração da companhia é de 90 por cento nos 59 poços já perfurados, segundo um documento da teleconferência.

A OGX informou ainda que espera participar de leilões de concessão na colômbia, ainda de acordo com o documento.

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