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Peritos russos ampliaram presença na Síria, diz oficial

Governo dos Estados Unidos teme que aprofundamento de laços possa ser um reforço no apoio ao presidente Bashar al-Assad


	Soldados russos: Washington vem pressionando os países vizinhos para que neguem seu espaço aéreo a voos russos
 (REUTERS/Kazbek Basaev)

Soldados russos: Washington vem pressionando os países vizinhos para que neguem seu espaço aéreo a voos russos (REUTERS/Kazbek Basaev)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 11h17.

Moscou/Beirute/Amã - Peritos militares russos ampliaram presença na Síria no último ano, disse um oficial militar sírio nesta quarta-feira, indicando que estão sendo aprofundados os laços entre os dois países, o que o governo dos Estados Unidos teme que possa ser um reforço no apoio ao presidente Bashar al-Assad.

A Rússia confirmou que mantém peritos militares na Síria, mas disse que eles estavam lá apenas para ajudar as autoridades a receber carregamentos de armas que reconheceu ter enviado.

Funcionários dos Estados Unidos, que estão travando uma guerra aérea contra o grupo militante islamista Estado Islâmico na Síria e também se opõem ao governo de Assad, disseram nos últimos dias suspeitar de que a Rússia esteja reforçando a ajuda ao governo sírio, aliado de Moscou desde a Guerra Fria.

Washington vem pressionando os países vizinhos para que neguem seu espaço aéreo a voos russos, um movimento que a Rússia classificou nesta quarta-feira como "grosseria internacional".

"Especialistas russos estão sempre presentes, mas no ano passado eles estiveram presentes em um grau maior," disse o oficial sírio. "Todos os aspectos da relação estão atualmente sendo desenvolvidos, incluindo o militar", afirmou.

A situação se voltou contra Assad nos últimos meses na guerra civil multifacetada, que já dura quatro anos e matou cerca de 250.000 pessoas, além de ter forçado cerca de metade dos 23 milhões de sírios a deixar suas casas.

No mais recente revés importante no campo de batalha, a televisão estatal síria informou que as tropas do governo tinham perdido o controle de uma base aérea no noroeste da Síria para uma aliança de rebeldes, depois de quase dois anos sob cerco.

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