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Ofensiva de Quênia e Somália mata 30 milicianos do Al Shabab

Ofensiva conjunta dos exércitos do Quênia e da Somália ocorreu contra um acampamento da milícia radical islâmica na cidade de Kolbio


	Shopping em Nairobi, no Quênia, depois do ataque de terroristas do Al-Shabab: grupo se responsabilizou pelo ataque que causou pelo menos 72 mortes
 (Getty Images)

Shopping em Nairobi, no Quênia, depois do ataque de terroristas do Al-Shabab: grupo se responsabilizou pelo ataque que causou pelo menos 72 mortes (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2013 às 12h30.

Nairóbi - Pelo menos 30 supostos membros de Al Shabab morreram neste sábado em uma ofensiva conjunta dos exércitos do Quênia e da Somália contra um acampamento desta milícia radical islâmica na cidade fronteiriça de Kolbio.

Segundo informam as Forças Armadas quenianas no Twitter, a operação faz parte do plano operacional da Missão da União Africana para a Somália (AMISOM).

No ataque, sobre o qual não se ofereceu informação mais detalhada, os soldados apreenderam sete fuzis AK-47.

Esta nova ofensiva acontece dois dias depois um ataque aéreo queniano sobre outro acampamento de Al Shabab no qual havia 300 membros da milícia, "a maioria dos quais pode ter morrido".

Segundo as Forças da Defesa Queniana, o bombardeio aconteceu no distrito de Dinsoor, na região sudoeste de Bay, onde supostamente eram treinados os fundamentalistas que atacaram o centro comercial Wetsgate em Nairóbi.

O grupo radical islâmico somali Al Shabab se responsabilizou pelo ataque ao shopping, que durou de 21 a 24 de setembro e causou pelo menos 72 mortes (61 civis, seis soldados quenianos e cinco terroristas), segundo os números oficiais.

Al Shabab, que afirma estar ligado à Al Qaeda, exige a retirada das tropas da AMISOM da Somália, onde combatem os islamitas para tentar impor o controle do governo sobre todo o território.

A Somália vive em um estado de guerra civil e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre, o que deixou o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias islamitas, senhores da guerra e grupos de delinquentes armados.

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