OEA participa da Celac após 52 anos sem visitar Cuba
Secretário-geral da Organização dos Estados Americanos chegou à Cuba para participar da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 21h57.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos ( OEA ), José Miguel Insulza, chegou hoje (27) à Cuba para participar da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em Havana, capital cubana. A visita de Insulza é considerada “histórica”, porque durante meio século nenhum representante da OEA viajou à Cuba.
De acordo com a TV multiestatal Telesur, fontes oficiais do governo cubano confirmaram a chegada do representante da OEA. A organização do evento, entretanto, evita qualquer manifestação sobre o “significado da visita”, embora seja o primeiro contato oficial entre a OEA e Cuba desde que o país foi suspenso do organismo em 1962, por iniciativa dos Estados Unidos.
A participação da OEA é um indicativo de que Cuba poderá regressar à Cúpula das Américas. A sétima edição do evento ocorre no ano que vem no Panamá. No encontro anterior, em Cartagena em 2012, os chefes de Estado declararam que a ausência de Cuba no evento era inadmissível e pediram a reinserção do país no bloco.
Na ocasião, o presidente americano Barack Obama se mostrou disposto a apoiar o reingresso de Cuba para a próxima cúpula. A OEA atravessa um momento de reformulação e vêm recebendo pressões por parte de países latino-americanos, especialmente os que compõem a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), como a Venezuela, o Equador e a Bolívia.
O grupo pressiona a OEA para que os Estados Unidos passe a ser signatários de acordos relacionados aos direitos humanos e que o embargo econômico e político contra Cuba seja suspenso.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos ( OEA ), José Miguel Insulza, chegou hoje (27) à Cuba para participar da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em Havana, capital cubana. A visita de Insulza é considerada “histórica”, porque durante meio século nenhum representante da OEA viajou à Cuba.
De acordo com a TV multiestatal Telesur, fontes oficiais do governo cubano confirmaram a chegada do representante da OEA. A organização do evento, entretanto, evita qualquer manifestação sobre o “significado da visita”, embora seja o primeiro contato oficial entre a OEA e Cuba desde que o país foi suspenso do organismo em 1962, por iniciativa dos Estados Unidos.
A participação da OEA é um indicativo de que Cuba poderá regressar à Cúpula das Américas. A sétima edição do evento ocorre no ano que vem no Panamá. No encontro anterior, em Cartagena em 2012, os chefes de Estado declararam que a ausência de Cuba no evento era inadmissível e pediram a reinserção do país no bloco.
Na ocasião, o presidente americano Barack Obama se mostrou disposto a apoiar o reingresso de Cuba para a próxima cúpula. A OEA atravessa um momento de reformulação e vêm recebendo pressões por parte de países latino-americanos, especialmente os que compõem a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), como a Venezuela, o Equador e a Bolívia.
O grupo pressiona a OEA para que os Estados Unidos passe a ser signatários de acordos relacionados aos direitos humanos e que o embargo econômico e político contra Cuba seja suspenso.