Observadores árabes prestes a suspender missão na Síria
Missão acabou oficialmente no dia 19 de janeiro, mas acordo permitiu que os diplomatas permanecessem no país até agora
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 15h49.
Cairo - Os observadores da Liga Árabe vão suspender seus trabalhos na Síria nesta quarta-feira, a não ser que Damasco prorrogue oficialmente a missão deles, informou nesta terça-feira à AFP o número dois da organização pan-arabista, Ahmad Ben Helli.
Oficialmente, a missão foi concluída no dia 19 de janeiro, mas, na prática, foi prorrogada até o dia "24 de janeiro, em virtude de um acordo oral" com a Síria, explicou.
"Se a Síria concordar, os observadores vão dar prosseguimento às tarefas", apesar de as monarquias do Golfo optarem por retirar os seus enviados, informou. No entanto, para Ben Helli, outros representantes árabes poderiam substituir os 55 emissários destes países.
Os observadores foram enviados no dia 26 de dezembro, depois de Damasco aprovar um protocolo, não respeitado no país, que prevê o fim da violência, a libertação dos detidos, a retirada dos tanques das cidades e a livre circulação dos meios de comunicação.
A Liga Árabe aprovou domingo uma nova iniciativa sobre a Síria, rejeitada no dia seguinte pelo governo de Damasco e que seria a concessão de "prerrogativas ao vice-presidente" para formar "um governo de união" nacional "em dois meses", a tempo de preparar eleições legislativas e presidenciais.
Para o governo sírio a proposta representa uma "flagrante intromissão" nos assuntos internos do país e um "atentado à sua soberania".
Cairo - Os observadores da Liga Árabe vão suspender seus trabalhos na Síria nesta quarta-feira, a não ser que Damasco prorrogue oficialmente a missão deles, informou nesta terça-feira à AFP o número dois da organização pan-arabista, Ahmad Ben Helli.
Oficialmente, a missão foi concluída no dia 19 de janeiro, mas, na prática, foi prorrogada até o dia "24 de janeiro, em virtude de um acordo oral" com a Síria, explicou.
"Se a Síria concordar, os observadores vão dar prosseguimento às tarefas", apesar de as monarquias do Golfo optarem por retirar os seus enviados, informou. No entanto, para Ben Helli, outros representantes árabes poderiam substituir os 55 emissários destes países.
Os observadores foram enviados no dia 26 de dezembro, depois de Damasco aprovar um protocolo, não respeitado no país, que prevê o fim da violência, a libertação dos detidos, a retirada dos tanques das cidades e a livre circulação dos meios de comunicação.
A Liga Árabe aprovou domingo uma nova iniciativa sobre a Síria, rejeitada no dia seguinte pelo governo de Damasco e que seria a concessão de "prerrogativas ao vice-presidente" para formar "um governo de união" nacional "em dois meses", a tempo de preparar eleições legislativas e presidenciais.
Para o governo sírio a proposta representa uma "flagrante intromissão" nos assuntos internos do país e um "atentado à sua soberania".