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Obama vai se reunir com aliados europeus e o presidente chinês

A viagem acontece após a surpreendente vitória de Trump na eleição presidencial, na última terça-feira (8), que gerou incertezas entre os aliados dos EUA

Obama: a expectativa é que Obama se reúna com os principais líderes de Reino Unido, França e Alemanha durante uma visita a Berlim (foto/Getty Images)

Obama: a expectativa é que Obama se reúna com os principais líderes de Reino Unido, França e Alemanha durante uma visita a Berlim (foto/Getty Images)

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AFP

Publicado em 11 de novembro de 2016 às 18h47.

O presidente Barack Obama se reunirá com os principais aliados europeus e com o presidente chinês, Xi Jinping, em uma viagem por três países na próxima semana, para lhes dar garantias envolvendo a manutenção de compromissos pelos EUA - informou a Casa Branca nesta sexta (11).

A viagem acontece após a surpreendente vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial, na última terça-feira (8), que gerou incertezas entre os aliados dos Estados Unidos.

A expectativa é que Obama se reúna com os principais líderes de Reino Unido, França e Alemanha durante uma visita a Berlim.

Além disso, está previsto um encontro bilateral com o presidente chinês, em paralelo à cúpula Ásia-Pacífico em Lima, no Peru, anunciou o assessor presidencial Ben Rhodes.

A eleição de Trump pôs em xeque os delicados equilíbrios geopolíticos atuais. Durante a longa campanha eleitoral, o republicano questionou alianças de longa data, acordos globais sobre a mudança climática, assim como o acordo que trata do programa nuclear iraniano. Ao mesmo tempo, o magnata nova-iorquino se alinhou com a Rússia em vários temas políticos.

"Supomos que para onde vamos (após as eleições) seja o tema prioritário na mente de todos", disse Rhodes.

A Casa Branca pretende destacar que, ao longo dos governos anteriores, presidentes democratas e republicanos conseguiram alianças com aliados europeus, com Japão e com a Coreia do Sul.

"Há coisas que perduram há décadas", assegurou, lembrando, porém, que "a administração que entra tomará suas próprias decisões".

Em Atenas, berço da democracia, o presidente americano visitará o Partenon e pronunciará um discurso sobre os desafios da globalização. Após a vitória de Trump, suas palavras podem ter uma ressonância particular.

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