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Obama quer reforçar influência sobre Sudeste Asiático

Para isso, fará a primeira viagem de um presidente americano a Mianmar e Camboja na história, cuidando de assuntos externos em meio a dificuldades nos EUA, como o abismo fiscal

Obama: em sua primeira viagem após a reeleção, presidente quer reforçar a imagem de seu país como uma potência aos olhos dos países da Ásia e Pacífico (Jonathan Ernst/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2012 às 14h23.

Washington - Na sua primeira viagem ao exterior desde a campanha à reeleição, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , deve tentar reforçar a influência norte-americana no Sudeste Asiático, apesar da ascendência da China sobre a região. Ele se tornará o primeiro presidente dos EUA a visitar Mianmar e Camboja.

A viagem, que começa neste sábado, será a quarta de Obama à Ásia. A visita ocorre em meio a desafios internos incomuns, como a abertura de discussões com legisladores sobre como evitar o abismo fiscal - série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos programada para entrar em vigor no começo do ano que vem - e um escândalo sexual em sua equipe de segurança nacional.

Ainda assim, Obama está ansioso para retomar assuntos de política externa colocados em segundo plano durante a campanha. A inédita visita a Mianmar, ou Birmânia, uma vez que os americanos não reconhecem a mudança de nome do país, dá à viagem um caráter histórico e reforça o objetivo estratégico dos EUA na região, com paradas na Tailândia e no Camboja, onde Obama participará da Cúpula do Leste Asiático em Phnom Penh.

O presidente quer reforçar a imagem de seu país como uma potência aos olhos dos países da Ásia e Pacífico. "Dar continuidade ao desenvolvimento de uma articulação com a Ásia será uma parte crítica do segundo mandato do presidente e pode acabar se tornando o seu legado em política externa", disse o assessor de segurança nacional Ben Rhodes, antes da viagem.

A Cúpula do Leste Asiático terá a participação dos 10 países membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático e de oito outras nações: EUA, China, Japão, Coreia do Sul, Índia, Rússia, Austrália e Nova Zelândia. As informações são da Associated Press.

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A viagem, que começa neste sábado, será a quarta de Obama à Ásia. A visita ocorre em meio a desafios internos incomuns, como a abertura de discussões com legisladores sobre como evitar o abismo fiscal - série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos programada para entrar em vigor no começo do ano que vem - e um escândalo sexual em sua equipe de segurança nacional.

Ainda assim, Obama está ansioso para retomar assuntos de política externa colocados em segundo plano durante a campanha. A inédita visita a Mianmar, ou Birmânia, uma vez que os americanos não reconhecem a mudança de nome do país, dá à viagem um caráter histórico e reforça o objetivo estratégico dos EUA na região, com paradas na Tailândia e no Camboja, onde Obama participará da Cúpula do Leste Asiático em Phnom Penh.

O presidente quer reforçar a imagem de seu país como uma potência aos olhos dos países da Ásia e Pacífico. "Dar continuidade ao desenvolvimento de uma articulação com a Ásia será uma parte crítica do segundo mandato do presidente e pode acabar se tornando o seu legado em política externa", disse o assessor de segurança nacional Ben Rhodes, antes da viagem.

A Cúpula do Leste Asiático terá a participação dos 10 países membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático e de oito outras nações: EUA, China, Japão, Coreia do Sul, Índia, Rússia, Austrália e Nova Zelândia. As informações são da Associated Press.

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