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Obama se reúne com Dalai Lama na Casa Branca

O líder espiritual foi recebido pela porta de trás e na Sala de Mapa da Casa Branca, e não no Salão Oval, onde o presidente costuma receber visitas

Dalai Lama: é a quarta visita do Dalai Lama a Obama na Casa Branca (Kevin Lamarque / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 16h41.

O presidente americano, Barack Obama , recebeu nesta quarta-feira, na Casa Branca, o Dalai Lama, fora do alcance da imprensa, numa tentativa fracassada de evitar as críticas de Pequim .

O líder espiritual dos tibetanos foi recebido pela porta de trás e na Sala de Mapa da Casa Branca, e não no Salão Oval, onde o presidente costuma receber visitas.

É a quarta visita do Dalai Lama a Obama na Casa Branca. Todas as vezes, o presidente tentou limitar as reações da China, com reuniões a portas fechadas.

Pequim afirma que o Dalai Lama é um "lobo em pele de monge" e tenta pressionar os líderes estrangeiros a não recebê-lo.

O monge budista de 80 anos, aposentado oficialmente da política e no exílio na Índia desde a revolta dos tibetanos contra o domínio chinês em 1959, luta por uma maior autonomia para o Tibete.

A China não tardou a expressar seu descontentamento com o encontro.

"Tomamos nota das informações sobre esta reunião privada", disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Lu Kang, antes da reunião em Washington.

"Se tal reunião acontecer, será um sinal errado às forças separatistas que buscam a independência do Tibete" e "afetará a confiança e cooperação mútua" com Washington, ressaltou o porta-voz.

Na última visita do Dalai Lama, em fevereiro de 2014, a Casa Branca teve o cuidado de salientar que este foi recebido "como um líder espiritual e cultural respeitado internacionalmente", dando a entender que ele não foi convidado como um líder político.

Essa reunião também foi fechada para a imprensa. Muitos tibetanos afirmam ser vítimas da repressão política e cultural por parte da China.

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O presidente americano, Barack Obama , recebeu nesta quarta-feira, na Casa Branca, o Dalai Lama, fora do alcance da imprensa, numa tentativa fracassada de evitar as críticas de Pequim .

O líder espiritual dos tibetanos foi recebido pela porta de trás e na Sala de Mapa da Casa Branca, e não no Salão Oval, onde o presidente costuma receber visitas.

É a quarta visita do Dalai Lama a Obama na Casa Branca. Todas as vezes, o presidente tentou limitar as reações da China, com reuniões a portas fechadas.

Pequim afirma que o Dalai Lama é um "lobo em pele de monge" e tenta pressionar os líderes estrangeiros a não recebê-lo.

O monge budista de 80 anos, aposentado oficialmente da política e no exílio na Índia desde a revolta dos tibetanos contra o domínio chinês em 1959, luta por uma maior autonomia para o Tibete.

A China não tardou a expressar seu descontentamento com o encontro.

"Tomamos nota das informações sobre esta reunião privada", disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Lu Kang, antes da reunião em Washington.

"Se tal reunião acontecer, será um sinal errado às forças separatistas que buscam a independência do Tibete" e "afetará a confiança e cooperação mútua" com Washington, ressaltou o porta-voz.

Na última visita do Dalai Lama, em fevereiro de 2014, a Casa Branca teve o cuidado de salientar que este foi recebido "como um líder espiritual e cultural respeitado internacionalmente", dando a entender que ele não foi convidado como um líder político.

Essa reunião também foi fechada para a imprensa. Muitos tibetanos afirmam ser vítimas da repressão política e cultural por parte da China.

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