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Obama se responsabiliza pela morte de dois reféns inocentes

Durante confronto em uma operação contra terroristas afegãos, dois trabalhadores humanitários foram mortos

Barack Obama: o presidente dos EUA assegurou que os Estados Unidos farão o possível para evitar a perda de vidas inocentes em suas futuras operações antiterroristas (Nicholas Kamm/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 13h15.

Washington - O governo dos EUA assumiu "toda responsabilidade" com relação à morte de dois reféns "inocentes", um americano e outro italiano, em janeiro durante uma operação antiterrorista contra a Al Qaeda em uma região fronteiriça entre Afeganistão e Paquistão.

O presidente americano, Barack Obama , assumiu desde a Casa Branca nesta quinta-feira "toda responsabilidade" pelas mortes desses dois inocentes.

Sério e com semblante aflito, Obama ofereceu uma breve declaração na qual lamentou "profundamente" o ocorrido e transmitiu suas condolências às famílias dos dois mortos, o americano Warren Weinstein e o italiano Giovanni Lo Porto.

"Como presidente e comandante em chefe, me responsabilizo totalmente por todas nossas operações antiterroristas, inclusive a que involuntariamente tirou a vida de Warren e Giovanni", afirmou Obama.

Warren, sequestrado desde 2011, e Giovanni, em mãos dos terroristas desde 2012, eram trabalhadores humanitários no Paquistão.

Ambos morreram "acidentalmente" em janeiro em uma operação antiterrorista dos EUA dirigida contra um complexo dessa rede terrorista localizado em uma região fronteiriça entre Afeganistão e Paquistão.

"Achávamos que era um complexo da Al Qaeda, que não havia civis presentes e que capturar esses terroristas não era possível", explicou Obama ao indicar que ordenou divulgar publicamente o ocorrido porque as famílias dos dois reféns falecidos "merecem saber a verdade".

Segundo o presidente, essa operação foi "totalmente coerente" com os princípios que guiam as operações antiterroristas dos EUA

"Uma das coisas" que fazem dos EUA um país "excepcional" é "nossa disposição de enfrentar totalmente nossas imperfeições e aprender com nossos erros. Ordenei uma revisão completa do ocorrido. Vamos aprender com esta tragédia", prometeu Obama.

Além disso, Obama assegurou que os Estados Unidos farão "todo o possível" para evitar "a perda de vidas inocentes" em suas operações antiterroristas.

Antes do comparecimento do presidente, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, informou em comunicado sobre a morte dos dois reféns e que o governo acredita, além disso, que "outros dois americanos" vinculados à Al Qaeda também perderam a vida em operações antiterroristas na mesma região fronteiriça.

A Casa Branca acredita que Ahmed Farouq, um americano que foi líder da Al Qaeda, foi assassinado na mesma operação na qual faleceram os dois reféns, e Adam Gadahn, também americano e "destacado membro" da rede terrorista, perdeu a vida em janeiro em outra ofensiva.

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Washington - O governo dos EUA assumiu "toda responsabilidade" com relação à morte de dois reféns "inocentes", um americano e outro italiano, em janeiro durante uma operação antiterrorista contra a Al Qaeda em uma região fronteiriça entre Afeganistão e Paquistão.

O presidente americano, Barack Obama , assumiu desde a Casa Branca nesta quinta-feira "toda responsabilidade" pelas mortes desses dois inocentes.

Sério e com semblante aflito, Obama ofereceu uma breve declaração na qual lamentou "profundamente" o ocorrido e transmitiu suas condolências às famílias dos dois mortos, o americano Warren Weinstein e o italiano Giovanni Lo Porto.

"Como presidente e comandante em chefe, me responsabilizo totalmente por todas nossas operações antiterroristas, inclusive a que involuntariamente tirou a vida de Warren e Giovanni", afirmou Obama.

Warren, sequestrado desde 2011, e Giovanni, em mãos dos terroristas desde 2012, eram trabalhadores humanitários no Paquistão.

Ambos morreram "acidentalmente" em janeiro em uma operação antiterrorista dos EUA dirigida contra um complexo dessa rede terrorista localizado em uma região fronteiriça entre Afeganistão e Paquistão.

"Achávamos que era um complexo da Al Qaeda, que não havia civis presentes e que capturar esses terroristas não era possível", explicou Obama ao indicar que ordenou divulgar publicamente o ocorrido porque as famílias dos dois reféns falecidos "merecem saber a verdade".

Segundo o presidente, essa operação foi "totalmente coerente" com os princípios que guiam as operações antiterroristas dos EUA

"Uma das coisas" que fazem dos EUA um país "excepcional" é "nossa disposição de enfrentar totalmente nossas imperfeições e aprender com nossos erros. Ordenei uma revisão completa do ocorrido. Vamos aprender com esta tragédia", prometeu Obama.

Além disso, Obama assegurou que os Estados Unidos farão "todo o possível" para evitar "a perda de vidas inocentes" em suas operações antiterroristas.

Antes do comparecimento do presidente, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, informou em comunicado sobre a morte dos dois reféns e que o governo acredita, além disso, que "outros dois americanos" vinculados à Al Qaeda também perderam a vida em operações antiterroristas na mesma região fronteiriça.

A Casa Branca acredita que Ahmed Farouq, um americano que foi líder da Al Qaeda, foi assassinado na mesma operação na qual faleceram os dois reféns, e Adam Gadahn, também americano e "destacado membro" da rede terrorista, perdeu a vida em janeiro em outra ofensiva.

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