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Obama pede ao Senado que aprove plano de criação de empregos

Plano pode ajudar EUA a reduzir déficit; Obama pede que Senado deixe estagnação política para trás

Presidente pede ao Senado que aprove plano de criação de empregos que pode ajudar a reduzir déficit do país (Alex Wong/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 20h56.

São Paulo - O presidente americano, Barack Obama , pediu neste sábado ao Senado que aprove esta semana seu plano de criação de empregos, baseando-se no relatório de um grupo não-partidário que anuncia que o plano pode reduzir o déficit e aumentar o número de postos de trabalho.

"É o momento para que aqueles que se opõem ao plano de empregos expliquem por que lutam contra algo que sabemos que melhorará a economia americana", disse Obama em seu discurso semanal transmitido por rádio e internet.

O plano, disse o presidente, "dará a nossa economia o impulso que realmente precisamos agora mesmo".

Depois de fazer um apelo aos senadores para que analisassem o projeto de criação de empregos e que deixassem para trás a estagnação política observada em Washington, o presidente mencionou a avaliação positiva feita na sexta-feira sobre este plano pelo Gabinete de Orçamento do Congresso, um organismo independente.

O plano "pode ter um impacto sensível no crescimento econômico e no emprego nos próximos anos" e poderá reduzir o déficit do governo americano em dez anos, ressaltou o relatório dessa comissão.

"Alguns veem isto como uma luta de classes. Eu o vejo como uma simples opção", afirmou Obama ao falar de seu projeto, acrescentando: "Há muitas pessoas que se queixam de nós neste país e que simplesmente não fazem nada".


Obama, que convocou os eleitores a entrar em contato direto com os senadores para que aprovem o projeto, reiterou que este esforço é desesperadamente necessário para estimular a economia no curto prazo.

"Preciso de vocês para que façam ouvir suas vozes em Washington. Preciso de vocês para que eles se lembrem destes compatriotas para quem trabalham", frisou Obama.

A taxa de desemprego está atualmente em 9,1% e alguns economistas temem que a recuperação seja tão lenta que possa colocar os Estados Unidos à beira de uma recessão.

O plano de Obama, que inclui o aumento de impostos às pessoas que ganham mais de 200.000 dólares por ano, enfrenta a forte oposição dos republicanos.

O Departamento de Trabalho informou na sexta-feira um surpreendente aumento na criação de postos de trabalho, com mais 103.000 novos empregos em setembro, acendendo uma luz de esperança para a redução de uma taxa de desemprego que se mantém alta.

A economia dos Estados Unidos cresce a um ritmo muito mais forte do que o esperado, segundo os dados oficiais, mas esse crescimento ainda não é suficiente para reduzir o desemprego, que se mantém há três meses no mesmo patamar.

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São Paulo - O presidente americano, Barack Obama , pediu neste sábado ao Senado que aprove esta semana seu plano de criação de empregos, baseando-se no relatório de um grupo não-partidário que anuncia que o plano pode reduzir o déficit e aumentar o número de postos de trabalho.

"É o momento para que aqueles que se opõem ao plano de empregos expliquem por que lutam contra algo que sabemos que melhorará a economia americana", disse Obama em seu discurso semanal transmitido por rádio e internet.

O plano, disse o presidente, "dará a nossa economia o impulso que realmente precisamos agora mesmo".

Depois de fazer um apelo aos senadores para que analisassem o projeto de criação de empregos e que deixassem para trás a estagnação política observada em Washington, o presidente mencionou a avaliação positiva feita na sexta-feira sobre este plano pelo Gabinete de Orçamento do Congresso, um organismo independente.

O plano "pode ter um impacto sensível no crescimento econômico e no emprego nos próximos anos" e poderá reduzir o déficit do governo americano em dez anos, ressaltou o relatório dessa comissão.

"Alguns veem isto como uma luta de classes. Eu o vejo como uma simples opção", afirmou Obama ao falar de seu projeto, acrescentando: "Há muitas pessoas que se queixam de nós neste país e que simplesmente não fazem nada".


Obama, que convocou os eleitores a entrar em contato direto com os senadores para que aprovem o projeto, reiterou que este esforço é desesperadamente necessário para estimular a economia no curto prazo.

"Preciso de vocês para que façam ouvir suas vozes em Washington. Preciso de vocês para que eles se lembrem destes compatriotas para quem trabalham", frisou Obama.

A taxa de desemprego está atualmente em 9,1% e alguns economistas temem que a recuperação seja tão lenta que possa colocar os Estados Unidos à beira de uma recessão.

O plano de Obama, que inclui o aumento de impostos às pessoas que ganham mais de 200.000 dólares por ano, enfrenta a forte oposição dos republicanos.

O Departamento de Trabalho informou na sexta-feira um surpreendente aumento na criação de postos de trabalho, com mais 103.000 novos empregos em setembro, acendendo uma luz de esperança para a redução de uma taxa de desemprego que se mantém alta.

A economia dos Estados Unidos cresce a um ritmo muito mais forte do que o esperado, segundo os dados oficiais, mas esse crescimento ainda não é suficiente para reduzir o desemprego, que se mantém há três meses no mesmo patamar.

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