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Obama pede ao Senado aprovação da lei de imigração

Reforma migratória inclui avanços na segurança da fronteira, programas de vistos para trabalhadores e concederia a cidadania a mais 11 milhões de ilegais

"Durante anos, nosso obsoleto sistema de imigração tem afetado nossa economia e ameaçado nossa segurança", disse Obama em seu programa semanal de rádio (REUTERS/Jonathan Ernst)
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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2013 às 11h19.

O presidente americano Barack Obama pediu neste sábado ao Senado que vote na próxima semana a reforma migratória, que destacou ser "de senso comum".

"Durante anos, nosso obsoleto sistema de imigração tem afetado nossa economia e ameaçado nossa segurança", disse Obama em seu programa semanal de rádio.

"O projeto de lei nas mãos do Senado não é perfeito. É um compromisso. Ninguém conseguirá tudo o que deseja, nem os democratas, nem os republicanos, nem eu", reconheceu.

"Mas é um projeto de lei amplamente consistente com os princípios que reiteradamente esbocei para uma reforma migratória de senso comum", completou.

A reforma migratória, uma meta do segundo mandato de Obama e que tem apoio nos dois partidos, inclui avanços na segurança da fronteira, programas de vistos para trabalhadores qualificados e não qualificados e concederia a cidadania a mais 11 milhões de ilegais.

"São todas medidas de senso comum", destacou Obama.

"Não há motivo para que o Congresso não possa trabalhar junto e enviar a lei a meu gabinete ao fim do verão (hemisfério norte) para promulgação", completou.

O projeto precisa de 60 votos no Senado, que tem 100 cadeiras. Depois seria enviado à Câmara de Representantes, onde seu futuro é incerto e os legisladores elaboram outro projeto.

Após a derrota nas eleições presidenciais de 2012, os líderes republicanos mudaram de posição e agora apoiam uma reforma migratória com a esperança de recuperar adeptos entre o eleitorado latino, que terá peso ainda maior no futuro.

Mas a ala mais conservadora do Partido Republicano ainda impõe obstáculos e resiste a apoiar o que considera uma "anistia" para os imigrantes que entraram no país de forma ilegal.

Obama pediu ainda aos cidadãos que defendam a reforma ante seus representantes.

"Digam que temos o poder de fazer isto de uma forma que esteja à altura de nossas tradições como país de leis e país de imigrantes".

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"Durante anos, nosso obsoleto sistema de imigração tem afetado nossa economia e ameaçado nossa segurança", disse Obama em seu programa semanal de rádio.

"O projeto de lei nas mãos do Senado não é perfeito. É um compromisso. Ninguém conseguirá tudo o que deseja, nem os democratas, nem os republicanos, nem eu", reconheceu.

"Mas é um projeto de lei amplamente consistente com os princípios que reiteradamente esbocei para uma reforma migratória de senso comum", completou.

A reforma migratória, uma meta do segundo mandato de Obama e que tem apoio nos dois partidos, inclui avanços na segurança da fronteira, programas de vistos para trabalhadores qualificados e não qualificados e concederia a cidadania a mais 11 milhões de ilegais.

"São todas medidas de senso comum", destacou Obama.

"Não há motivo para que o Congresso não possa trabalhar junto e enviar a lei a meu gabinete ao fim do verão (hemisfério norte) para promulgação", completou.

O projeto precisa de 60 votos no Senado, que tem 100 cadeiras. Depois seria enviado à Câmara de Representantes, onde seu futuro é incerto e os legisladores elaboram outro projeto.

Após a derrota nas eleições presidenciais de 2012, os líderes republicanos mudaram de posição e agora apoiam uma reforma migratória com a esperança de recuperar adeptos entre o eleitorado latino, que terá peso ainda maior no futuro.

Mas a ala mais conservadora do Partido Republicano ainda impõe obstáculos e resiste a apoiar o que considera uma "anistia" para os imigrantes que entraram no país de forma ilegal.

Obama pediu ainda aos cidadãos que defendam a reforma ante seus representantes.

"Digam que temos o poder de fazer isto de uma forma que esteja à altura de nossas tradições como país de leis e país de imigrantes".

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