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Obama no Oriente; Adeus, Fidel…

Obama no Oriente O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aterrissou nesta quarta-feira na Arábia Saudita para uma reunião com aliados no Golfo Pérsico a fim de fortalecer sua política externa. Obama planeja restabelecer e assegurar as relações com os líderes regionais. Com apenas nove meses restantes na Presidência, Obama pretende articular militarmente contra o […]

ACORDO NO ORIENTE: Obama quer assegurar relações americanas com líderes regionais no fim do mandato./ / Jim Bourg/File Photo/Reuters

ACORDO NO ORIENTE: Obama quer assegurar relações americanas com líderes regionais no fim do mandato./ / Jim Bourg/File Photo/Reuters

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2016 às 18h42.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h32.

Obama no Oriente

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aterrissou nesta quarta-feira na Arábia Saudita para uma reunião com aliados no Golfo Pérsico a fim de fortalecer sua política externa. Obama planeja restabelecer e assegurar as relações com os líderes regionais. Com apenas nove meses restantes na Presidência, Obama pretende articular militarmente contra o Estado Islâmico e também posicionar Washington como um intermediário entre a Arábia Saudita e o Irã. O encontro acontece em meio a um turbilhão no Senado americano, que debate a aprovação de uma lei para estabelecer sanções à Arábia Saudita pelos ataques de 11 de setembro de 2001. O governo federal se opõe ao Legislativo.

Hillary e Trump pontuam

A candidata à nomeação do Partido Democrata para concorrer à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, encerrou uma sequência de vitórias sobre seu concorrente, Bernie Sanders, nas primárias de Nova York. A vitória garante a Hillary a possibilidade de ganhar menos da metade dos delegados restantes na corrida democrata e ainda assim ter a maioria em junho. No outro lado da corda, Donald Trump, candidato à nomeação do Partido Republicano, capturou cerca de 60% dos votos, mais que o dobro de seu concorrente, John Kasich, governador de Ohio. Se Trump mantiver esse nível de suporte entre o eleitorado republicano nas próximas primárias, ele poderá ganhar a nomeação antes da convenção do partido.

Google na mira da União Europeia

A União Europeia anunciou nesta quarta-feira que vai multar a companhia de tecnologia Google por quebrar a lei antitruste do continente e favorecer serviços próprios nos celulares que funcionam com sistema operacional Android. Já há algum tempo a Europa vem travando uma batalha com empresas de tecnologia e mídias sociais, como Facebook e Amazon. A Google já foi alvo de investigações por truste e acusações de quebra de privacidade pelo bloco europeu. Agora, a empresa deve entrar com recurso. Se for considerada culpada, poderá pagar uma multa equivalente a 10% de seus rendimentos totais, ou 7 bilhões de dólares.

Harriet na nota de 20

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou na tarde desta quarta-feira que o rosto de Harriet Tubman, uma ativista afro-americana que ajudou a libertar milhares de escravos, substituirá o do ex-presidente Andrew Jackson, que era senhor de escravos, na nota de 20 dólares. É a primeira vez em mais de um século que uma mulher estampa o dólar. A reivindicação de uma mulher no dólar era antiga entre os movimentos feministas e foi posta em ação pelo presidente Barack Obama em 2014.

Veganismo em alta

Não é preciso desmatar para produzir mais comida. Um estudo publicado hoje na revista Nature afirma que é possível alimentar a população crescente de todo o planeta, até 2050, sem ampliar as atuais terras agrícolas. Os cientistas fizeram centenas de simulações para ver quais condições seriam capazes de atender à demanda por alimentos. O estudo, no entanto, guarda algumas ressalvas sobre a dieta da população: somente os cenários que incluíam dietas baseadas em plantas eram 100% plausíveis para prover a população mundial de comida. Como o montante de terras para criar carne é aproximadamente o dobro do destinado a plantações, somente 15% das opções com dietas onívoras ocidentais eram plausíveis no longo prazo.

O adeus de Fidel

No encerramento de um congresso do Partido Comunista Cubano, na terça-feira, em Havana, o ex-presidente e ditador do regime, Fidel Castro, fez uma rara aparição anunciando seu afastamento do partido e da vida pública. Fidel disse que logo fará 90 anos e que “a hora chega para todos nós, mas as ideias do comunismo cubano vão perdurar”. O partido anunciou também que Raúl Castro continuará a comandar o país. O anúncio indica que os líderes antigos do partido não têm pressa de abrir o governo para sangue novo, o que preocupa os cubanos mais jovens, que fogem do regime em número recorde.

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