Obama nega exagero em comemoração da morte de Bin Laden
''O povo dos EUA lembra, como deve ser, o que alcançamos como país ao fazer justiça sobre alguém que matou a 3 mil de nossos cidadãos'', disse o presidente dos EUA
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2012 às 19h38.
Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, negou nesta segunda-feira que sejam excessivas as comemorações do seu governo pelo primeiro aniversário da morte do líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden.
Em entrevista coletiva concedida junto com o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, o presidente americano sentenciou: ''o povo dos EUA lembra, como deve ser, o que alcançamos como país ao fazer justiça sobre alguém que matou a 3 mil de nossos cidadãos''. Obama se referia aos atentados de 11 de setembro de 2001.
''Acho que usar este tempo para a reflexão, para agradecer aos que participaram, é inteiramente apropriado, e isso é o que está acontecendo'', declarou.
O líder americano respondeu as acusações do candidato pré-candidato republicano à presidência americana, Mitt Romney, que afirma que Obama quer explorar o aniversário com fins eleitorais.
Contudo, sobre a caçada a Bin Laden, o republicano disse que qualquer outro no lugar de Obama teria dado a mesma ordem. Na ação, realizada em 1º de maio de 2011, o terrorista foi morto em uma operação realizada por soldados americanos, em sua residência de Abbottabad, nas cercanias de Islamabad.
Inicialmente, Romney havia dito que era contra a intervenção dentro do Paquistão. Ele questionava a destinação de recursos milionários por parte dos Estados Unidos para capturar um só homem.
Em suas declarações desta segunda-feira, Obama disse que ''recomendaria a todos que examinem as declarações anteriores de pessoas que pensavam não ser apropriado ir ao Paquistão e eliminar Bin Laden''.
O presidente afirmou que iria caçar o terrorista se soubesse que o encontraria. ''Se alguém disse outra coisa e agora afirmam que fariam algo diferente, deixarei que se expliquem'', alfinetou.
Obama concedeu entrevista à rede de televisão NBC, na Sala de Crises da Casa Branca, normalmente vetada às câmeras, de onde foi comandada a operação de Bin Laden, pelo próprio presidente e pela equipe de Segurança Nacional dos Estados Unidos.
Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, negou nesta segunda-feira que sejam excessivas as comemorações do seu governo pelo primeiro aniversário da morte do líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden.
Em entrevista coletiva concedida junto com o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, o presidente americano sentenciou: ''o povo dos EUA lembra, como deve ser, o que alcançamos como país ao fazer justiça sobre alguém que matou a 3 mil de nossos cidadãos''. Obama se referia aos atentados de 11 de setembro de 2001.
''Acho que usar este tempo para a reflexão, para agradecer aos que participaram, é inteiramente apropriado, e isso é o que está acontecendo'', declarou.
O líder americano respondeu as acusações do candidato pré-candidato republicano à presidência americana, Mitt Romney, que afirma que Obama quer explorar o aniversário com fins eleitorais.
Contudo, sobre a caçada a Bin Laden, o republicano disse que qualquer outro no lugar de Obama teria dado a mesma ordem. Na ação, realizada em 1º de maio de 2011, o terrorista foi morto em uma operação realizada por soldados americanos, em sua residência de Abbottabad, nas cercanias de Islamabad.
Inicialmente, Romney havia dito que era contra a intervenção dentro do Paquistão. Ele questionava a destinação de recursos milionários por parte dos Estados Unidos para capturar um só homem.
Em suas declarações desta segunda-feira, Obama disse que ''recomendaria a todos que examinem as declarações anteriores de pessoas que pensavam não ser apropriado ir ao Paquistão e eliminar Bin Laden''.
O presidente afirmou que iria caçar o terrorista se soubesse que o encontraria. ''Se alguém disse outra coisa e agora afirmam que fariam algo diferente, deixarei que se expliquem'', alfinetou.
Obama concedeu entrevista à rede de televisão NBC, na Sala de Crises da Casa Branca, normalmente vetada às câmeras, de onde foi comandada a operação de Bin Laden, pelo próprio presidente e pela equipe de Segurança Nacional dos Estados Unidos.