Obama homenageia mortos em 'doloroso capítulo' do Vietnã
''(O Vietnã) É um dos capítulos mais dolorosos de nossa história'', disse o presidente dos EUA
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2012 às 20h49.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , prestou homenagem nesta segunda-feira, em função do feriado de Memorial Day, aos soldados americanos mortos em combate, em especial aos que participaram da Guerra do Vietnã, que considerou como ''um dos capítulos mais dolorosos'' da história do país.
''(O Vietnã) É um dos capítulos mais dolorosos de nossa história. A maneira como as tropas foram tratadas em seu retorno foi uma desgraça, uma vergonha nacional'', afirmou Obama durante um ato no Muro à Memória dos Veteranos do Vietnã.
O governante liderou pela manhã a tradicional cerimônia no cemitério militar de Arlington, na qual depositou uma coroa de flores na ''Túmulo dos Soldados Desconhecidos''.
Em seu discurso, ele afirmou que ''cada um dos soldados mortos amava este país, e tudo o que ele representa, mais do que a própria vida'' e qualificou o icônico cemitério como um ''santuário''.
Em Arlington, do outro lado do rio Potomac e a poucos quilômetros da Casa Branca, estão mais de 300.000 túmulos com os restos de soldados falecidos desde a Guerra Civil americana aos últimos conflitos bélicos nos quais o país se envolveu.
Por sua vez, o secretário de Defesa, Leon Panetta, afirmou que ''todos os homens e mulheres que aqui descansam são uma constante lembrança que a liberdade não é de graça''.
Durante todo o fim de semana, veteranos de guerra, familiares e amigos de soldados mortos visitaram o cemitério em uma das datas mais representativas dos EUA.
Posteriormente, Obama foi ao Muro à Memória dos Veteranos do Vietnã, em Washington, já que neste ano acontece o início de um programa de 13 anos de duração, em associação com autoridades estatais e organizações privadas, para honrar os que serviram ''em uma das missões mais difíceis'' que o país enfrentou.
O presidente americano lembrou os mais de 58 mil ''patriotas'' que faleceram nessa guerra e outros 1.600 ''que ainda estão entre os desaparecidos'' do conflito que terminou em 1975.
Obama aproveitou a oportunidade para ressaltar o fim da Guerra do Iraque, anunciado no ano passado.
''Pela primeira vez em 9 anos, nossos soldados já não estão lutando e morrendo no Iraque'', declarou sob um forte sol de maio na capital americana.
Além disso, ele reiterou seu compromisso para a retirada total das tropas americanas do Afeganistão até 2014.
''Enviar tropas à guerra é a decisão mais dilaceradora que tive que tomar. Posso garantir que nunca mais o farei, a não ser que seja absolutamente necessário, e que quando o fizermos deveremos dar às tropas uma missão clara e apoio total de uma nação agradecida'', destacou.
Além de sua esposa Michelle e de Panetta, Obama esteve acompanhado pelo vice-presidente Joseph Biden e o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Martin E. Dempsey.
Por sua vez, o virtual pré-candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, celebrou também o Memorial Day em cerimônia no Museu dos Veteranos de Guerra em San Diego junto ao ex-candidato presidencial e senador republicano, John McCain.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , prestou homenagem nesta segunda-feira, em função do feriado de Memorial Day, aos soldados americanos mortos em combate, em especial aos que participaram da Guerra do Vietnã, que considerou como ''um dos capítulos mais dolorosos'' da história do país.
''(O Vietnã) É um dos capítulos mais dolorosos de nossa história. A maneira como as tropas foram tratadas em seu retorno foi uma desgraça, uma vergonha nacional'', afirmou Obama durante um ato no Muro à Memória dos Veteranos do Vietnã.
O governante liderou pela manhã a tradicional cerimônia no cemitério militar de Arlington, na qual depositou uma coroa de flores na ''Túmulo dos Soldados Desconhecidos''.
Em seu discurso, ele afirmou que ''cada um dos soldados mortos amava este país, e tudo o que ele representa, mais do que a própria vida'' e qualificou o icônico cemitério como um ''santuário''.
Em Arlington, do outro lado do rio Potomac e a poucos quilômetros da Casa Branca, estão mais de 300.000 túmulos com os restos de soldados falecidos desde a Guerra Civil americana aos últimos conflitos bélicos nos quais o país se envolveu.
Por sua vez, o secretário de Defesa, Leon Panetta, afirmou que ''todos os homens e mulheres que aqui descansam são uma constante lembrança que a liberdade não é de graça''.
Durante todo o fim de semana, veteranos de guerra, familiares e amigos de soldados mortos visitaram o cemitério em uma das datas mais representativas dos EUA.
Posteriormente, Obama foi ao Muro à Memória dos Veteranos do Vietnã, em Washington, já que neste ano acontece o início de um programa de 13 anos de duração, em associação com autoridades estatais e organizações privadas, para honrar os que serviram ''em uma das missões mais difíceis'' que o país enfrentou.
O presidente americano lembrou os mais de 58 mil ''patriotas'' que faleceram nessa guerra e outros 1.600 ''que ainda estão entre os desaparecidos'' do conflito que terminou em 1975.
Obama aproveitou a oportunidade para ressaltar o fim da Guerra do Iraque, anunciado no ano passado.
''Pela primeira vez em 9 anos, nossos soldados já não estão lutando e morrendo no Iraque'', declarou sob um forte sol de maio na capital americana.
Além disso, ele reiterou seu compromisso para a retirada total das tropas americanas do Afeganistão até 2014.
''Enviar tropas à guerra é a decisão mais dilaceradora que tive que tomar. Posso garantir que nunca mais o farei, a não ser que seja absolutamente necessário, e que quando o fizermos deveremos dar às tropas uma missão clara e apoio total de uma nação agradecida'', destacou.
Além de sua esposa Michelle e de Panetta, Obama esteve acompanhado pelo vice-presidente Joseph Biden e o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Martin E. Dempsey.
Por sua vez, o virtual pré-candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, celebrou também o Memorial Day em cerimônia no Museu dos Veteranos de Guerra em San Diego junto ao ex-candidato presidencial e senador republicano, John McCain.