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Obama e Romney confrontam em Ohio

Comício de Obama foi realizado em uma universidade de Cleveland, e o de Romney , em uma fábrica em Cincinnati

Obama discursa em Ohio: o que está em jogo no pleito de 6 de novembro é ''o futuro econômico'' do país (Mandel Ngan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2012 às 15h47.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , e seu adversário na disputa pela reeleição, o político republicano Mitt Romney, confrontaram nesta quinta-feira no estado de Ohio seus planos para a recuperação da economia do país, sem incluir propostas novas em discursos repletos de ataques mútuos.

Este foi o primeiro dia no qual Obama, que buscará a reeleição no pleito de novembro, e Romney coincidiram com atos de campanha no mesmo estado, quase na mesma hora e ambos com foco na economia.

E não foi à toa que escolheram Ohio, considerado um reflexo do senso político do país, já que desde 1960 nenhum candidato presidencial ganhou as eleições sem ter sido o mais votado também neste estado.

O comício de Obama foi realizado em uma universidade de Cleveland, e o de Romney - que será nomeado oficialmente candidato presidencial na convenção republicana de agosto -, em uma fábrica em Cincinnati, a cerca de 400 quilômetros de distância.

Nenhum dos dois saiu do roteiro e das propostas que defendeu durante a campanha eleitoral, em momentos nos quais a economia, ainda frágil após a crise, é a principal preocupação dos americanos.

Obama afirmou que o que está em jogo no pleito de 6 de novembro é ''o futuro econômico'' do país, e que os eleitores terão que escolher ''entre duas visões totalmente diferentes'' sobre como fazer a economia crescer, criar empregos para a classe média e reduzir o déficit.

Para fortificar a economia ''há muito mais o que fazer, todo mundo sabe. O debate é como crescer mais rápido, como pagar a dívida e como criar empregos'', ressaltou o líder democrata.


Segundo Obama, não há nada mais importante agora do que ter ''um debate honesto'' sobre a economia, porque em novembro não será votado um candidato ou um partido, mas o ''caminho'' mais adequado para o progresso dos EUA.

A recuperação após a crise econômica e financeira de 2008 ''é o mais urgente, mas não o suficiente'', indicou Obama ao explicar que também é necessário salvar a classe média da ''erosão'' de poder aquisitivo que sofreu nos últimos anos.

Se forem aplicadas as políticas de Romney, ''a recuperação econômica se desacelerará'', previu Obama.

Além disso, o presidente lembrou que o candidato republicano propõe cortes tributários avaliados em US$ 5 trilhões e que, para conseguir reduzir o déficit, terá que compensá-los com cortes em investimentos, em educação e saúde.

O presidente repassou seu plano econômico, baseado em aumentar impostos aos mais ricos e incentivar investimentos em energias limpas, infraestrutura e educação para criar empregos.

Já Romney atacou a gestão econômica de Obama, ao assegurar que o atual governante é bom para dar discursos, mas ''não ofereceu uma recuperação econômica''.

''Ele mostrará eloquência ao descrever seus planos para que a economia melhore, mas não se esqueçam de que foi presidente durante três anos e meio, e falar não custa nada. As ações falam mais alto'', afirmou Romney, que discursou em Cincinnati poucos minutos antes de Obama.


O candidato apontou sua artilharia contra as políticas econômicas do presidente, ao enumerar medidas que, segundo sua opinião, asfixiam a classe empresarial.

''Vejamos uma a uma: um fracassado estímulo (econômico, de 2009); o Obamacare (reforma da saúde), que gerou poucos empregos, uma lei (Dodd-Frank) que prejudicou a capacidade dos bancos de emprestar dinheiro, especialmente aos pequenos negócios, e uma fracassada política energética'', resumiu.

O duelo entre ambos ocorre em um momento no qual as pesquisas refletem a crescente ansiedade do eleitorado pela economia, e não mostra uma incontestável popularidade de Obama.

Segundo projeções do ''FiveThirtyEight'', um site que compila e analisa enquetes, Obama conta com 286,8 votos do Colégio Eleitoral, do total de pelo menos 270 necessários para ganhar a corrida à Presidência, enquanto Romney tem 251,2 votos.

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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , e seu adversário na disputa pela reeleição, o político republicano Mitt Romney, confrontaram nesta quinta-feira no estado de Ohio seus planos para a recuperação da economia do país, sem incluir propostas novas em discursos repletos de ataques mútuos.

Este foi o primeiro dia no qual Obama, que buscará a reeleição no pleito de novembro, e Romney coincidiram com atos de campanha no mesmo estado, quase na mesma hora e ambos com foco na economia.

E não foi à toa que escolheram Ohio, considerado um reflexo do senso político do país, já que desde 1960 nenhum candidato presidencial ganhou as eleições sem ter sido o mais votado também neste estado.

O comício de Obama foi realizado em uma universidade de Cleveland, e o de Romney - que será nomeado oficialmente candidato presidencial na convenção republicana de agosto -, em uma fábrica em Cincinnati, a cerca de 400 quilômetros de distância.

Nenhum dos dois saiu do roteiro e das propostas que defendeu durante a campanha eleitoral, em momentos nos quais a economia, ainda frágil após a crise, é a principal preocupação dos americanos.

Obama afirmou que o que está em jogo no pleito de 6 de novembro é ''o futuro econômico'' do país, e que os eleitores terão que escolher ''entre duas visões totalmente diferentes'' sobre como fazer a economia crescer, criar empregos para a classe média e reduzir o déficit.

Para fortificar a economia ''há muito mais o que fazer, todo mundo sabe. O debate é como crescer mais rápido, como pagar a dívida e como criar empregos'', ressaltou o líder democrata.


Segundo Obama, não há nada mais importante agora do que ter ''um debate honesto'' sobre a economia, porque em novembro não será votado um candidato ou um partido, mas o ''caminho'' mais adequado para o progresso dos EUA.

A recuperação após a crise econômica e financeira de 2008 ''é o mais urgente, mas não o suficiente'', indicou Obama ao explicar que também é necessário salvar a classe média da ''erosão'' de poder aquisitivo que sofreu nos últimos anos.

Se forem aplicadas as políticas de Romney, ''a recuperação econômica se desacelerará'', previu Obama.

Além disso, o presidente lembrou que o candidato republicano propõe cortes tributários avaliados em US$ 5 trilhões e que, para conseguir reduzir o déficit, terá que compensá-los com cortes em investimentos, em educação e saúde.

O presidente repassou seu plano econômico, baseado em aumentar impostos aos mais ricos e incentivar investimentos em energias limpas, infraestrutura e educação para criar empregos.

Já Romney atacou a gestão econômica de Obama, ao assegurar que o atual governante é bom para dar discursos, mas ''não ofereceu uma recuperação econômica''.

''Ele mostrará eloquência ao descrever seus planos para que a economia melhore, mas não se esqueçam de que foi presidente durante três anos e meio, e falar não custa nada. As ações falam mais alto'', afirmou Romney, que discursou em Cincinnati poucos minutos antes de Obama.


O candidato apontou sua artilharia contra as políticas econômicas do presidente, ao enumerar medidas que, segundo sua opinião, asfixiam a classe empresarial.

''Vejamos uma a uma: um fracassado estímulo (econômico, de 2009); o Obamacare (reforma da saúde), que gerou poucos empregos, uma lei (Dodd-Frank) que prejudicou a capacidade dos bancos de emprestar dinheiro, especialmente aos pequenos negócios, e uma fracassada política energética'', resumiu.

O duelo entre ambos ocorre em um momento no qual as pesquisas refletem a crescente ansiedade do eleitorado pela economia, e não mostra uma incontestável popularidade de Obama.

Segundo projeções do ''FiveThirtyEight'', um site que compila e analisa enquetes, Obama conta com 286,8 votos do Colégio Eleitoral, do total de pelo menos 270 necessários para ganhar a corrida à Presidência, enquanto Romney tem 251,2 votos.

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