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Obama e Michelle anunciam viagem à África do Sul

Líder americano e primeira-dama viajarão ao país africano para "cumprimentar a memória" de Mandela, assim como para assistir atos em honra ao Nobel da Paz


	Nelson Mandela: "Seu caminho, de preso a presidente, encarnou a promessa que os seres humanos e os países podem mudar para melhor", disse Obama
 (Getty Images)

Nelson Mandela: "Seu caminho, de preso a presidente, encarnou a promessa que os seres humanos e os países podem mudar para melhor", disse Obama (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 15h19.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, viajará à África do Sul junto com sua esposa, Michelle, na próxima semana para participar do funeral em memória do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, informou nesta sexta-feira a Casa Branca.

O líder americano e a primeira-dama viajarão ao país africano para "cumprimentar a memória" de Mandela, assim como para assistir os atos em honra ao Nobel da Paz de 1993, segundo indicou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em um breve comunicado.

Carney não especificou a data exata da partida dos Obama e não deu mais detalhes com relação à viagem, mas o Governo sul-africano indicou hoje que o funeral será realizado no dia 15 de dezembro na cidade natal de Mandela, Qunu.

No dia 10 está previsto que seja realizada uma grande homenagem em nome de Mandela em Johanesburgo.

Obama, que compareceu nesta quinta-feira pouco após conhecer a morte de "Madiba", assegurou que não poderia imaginar sua vida sem o exemplo do ex-presidente sul-africano e desejou que o mundo continue se inspirando com seu legado.

"Madiba transformou a África do Sul e nos comoveu", disse o presidente americano. "O dia que foi libertado entendi o que um homem pode conseguir com suas esperanças deixando seus medos de lado".

Obama, que transferiu suas condolências à família do ex-presidente sul-africano, assegurou que o mundo perdeu "um dos seres humanos mais influentes, valentes e profundamente bondosos, (...) com uma vontade inflexível de sacrificar sua própria liberdade para conseguir a liberdade dos demais".

"Seu caminho, de preso a presidente, encarnou a promessa que os seres humanos e os países podem mudar para melhor", acrescentou.

Além disso, o presidente americano ordenou que as bandeiras ondeiem a meio mastro até o dia 9 de dezembro. 

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