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Obama diz que não descansará até presos no Irã serem soltos

O presidente americano disse que não descansará até que seus compatriotas detidos no Irã retornem para casa


	O presidente americano, Barack Obama: "não vamos descansar até trazermos para casa nossos americanos que estão detidos injustamente no Irã"
 (Yuri Gripas/Reuters)

O presidente americano, Barack Obama: "não vamos descansar até trazermos para casa nossos americanos que estão detidos injustamente no Irã" (Yuri Gripas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2015 às 16h31.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira que não descansará até que seus compatriotas detidos no Irã retornem "para casa", e defendeu o recente acordo com o país, que garante que sobre o programa nuclear iraniano tem fins "exclusivamente pacíficos".

"Não vamos descansar até trazermos para casa nossos americanos que estão detidos injustamente no Irã", disse Obama em discurso na associação de Veteranos de Guerras Estrangeiras em Pittsburgh.

Em um gesto pouco habitual, o líder citou os quatro nominalmente.

"O jornalista Jason Rezaian deve ser libertado. O pastor Saeed Abedini deve ser libertado. Amir Hekmati, antigo sargento do corpo de fuzileiros navais, deve ser libertado. O Irã precisa nos ajudar a encontrar Robert Levinson", enumerou Obama, que foi criticado por não incluir sua situação nas conversas com o Irã.

Jason Rezaian, jornalista do "Washington Post", foi detido em julho de 2014; Amir Hekmati, um ex-marine americano de origem iraniana acusado de espionagem, está preso há mais de três anos; e o pastor americano também de origem iraniana Saeed Abedini, está detido desde setembro de 2012.

Já Robert Levinson é um ex-agente do FBI, que está desaparecido no Irã há oito anos.

Obama aproveitou a ocasião para defender o acordo alcançado entre o Irã e o Grupo 5+1 (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, e Rússia mais Alemanha) na semana passada, por "garantir de maneira verificável que o programa nuclear do Irã será exclusivamente pacífico no futuro".

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