Acordo sírio deve ser "verificável e obrigatório", diz Obama
Presidente americano disse nesta sexta esperar que as negociações sobre um plano para destruir as armas químicas da Síria sejam bem-sucedidas
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2013 às 17h50.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta sexta-feira esperar que as negociações sobre um plano para destruir as armas químicas da Síria sejam bem-sucedidas, mas afirmou que vai insistir para que qualquer acordo seja "verificável e obrigatório".
Obama fez os comentários após a reunião no Salão Oval da Casa Branca com o emir do Kuweit, xeique Sabah al-Ahmad al-Jaber al-Sabah.
"Eu compartilhei com o emir minha esperança de que as negociações que estão ocorrendo atualmente entre o secretário de Estado (John) Kerry e o chanceler (russo, Sergei) Lavrov, em Genebra, deem frutos", disse Obama.
"Mas eu repeti o que eu já disse publicamente, que qualquer acordo precisa ser verificável e obrigatório", acrescentou.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o chanceler russo, Sergei Lavrov, negociam a proposta de Moscou para ajudar a colocar o estoque de armas químicas da Síria sob controle internacional a fim de evitar eventuais ataques militares dos EUA.
"Nossos dois países concordam que o uso de armas químicas que vimos na Síria foi um ato criminoso e que é absolutamente importante que a comunidade internacional responda, não só impedindo o uso repetido de armas químicas, mas tirando, com esperança, essas armas químicas da Síria", disse Obama após a reunião com o xeique.
Também fez parte da pauta da reunião os esforços dos EUA para reiniciar as negociações entre israelenses e palestinos, as tensões em curso no Egito e outras questões regionais.
O xeique Sabah também abordou a questão dos kuweitianos detidos pelos EUA no centro de detenção na Baía de Guantánamo, em Cuba, uma prisão que Obama quer fechar, mas que tem enfrentado resistências no Congresso.
"Também discutimos a contínua detenção de dois presos kuweitianos em Guantánamo e pedi ao presidente Obama para acelerar o processo de libertá-los em linha com o compromisso do presidente de fechar Guantánamo e também de acordo com as garantias dadas pelas autoridades do Kuweit", disse o xeique.
Atualizado às 17h49min.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta sexta-feira esperar que as negociações sobre um plano para destruir as armas químicas da Síria sejam bem-sucedidas, mas afirmou que vai insistir para que qualquer acordo seja "verificável e obrigatório".
Obama fez os comentários após a reunião no Salão Oval da Casa Branca com o emir do Kuweit, xeique Sabah al-Ahmad al-Jaber al-Sabah.
"Eu compartilhei com o emir minha esperança de que as negociações que estão ocorrendo atualmente entre o secretário de Estado (John) Kerry e o chanceler (russo, Sergei) Lavrov, em Genebra, deem frutos", disse Obama.
"Mas eu repeti o que eu já disse publicamente, que qualquer acordo precisa ser verificável e obrigatório", acrescentou.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o chanceler russo, Sergei Lavrov, negociam a proposta de Moscou para ajudar a colocar o estoque de armas químicas da Síria sob controle internacional a fim de evitar eventuais ataques militares dos EUA.
"Nossos dois países concordam que o uso de armas químicas que vimos na Síria foi um ato criminoso e que é absolutamente importante que a comunidade internacional responda, não só impedindo o uso repetido de armas químicas, mas tirando, com esperança, essas armas químicas da Síria", disse Obama após a reunião com o xeique.
Também fez parte da pauta da reunião os esforços dos EUA para reiniciar as negociações entre israelenses e palestinos, as tensões em curso no Egito e outras questões regionais.
O xeique Sabah também abordou a questão dos kuweitianos detidos pelos EUA no centro de detenção na Baía de Guantánamo, em Cuba, uma prisão que Obama quer fechar, mas que tem enfrentado resistências no Congresso.
"Também discutimos a contínua detenção de dois presos kuweitianos em Guantánamo e pedi ao presidente Obama para acelerar o processo de libertá-los em linha com o compromisso do presidente de fechar Guantánamo e também de acordo com as garantias dadas pelas autoridades do Kuweit", disse o xeique.
Atualizado às 17h49min.