Obama diz à Arábia Saudita que não fará mau negócio com Irã
Presidente americano disse ao rei saudita que não irá aceitar fazer um mau acordo sobre seu programa nuclear iraniano
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2014 às 20h29.
Riad - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse ao rei saudita, Abdullah, que não irá aceitar fazer um mau acordo com o Irã sobre seu programa nuclear, afirmou alto funcionário norte-americano, durante a visita destinada a dissipar o receio do reino de que a aliança de décadas entre os dois países esteja em risco.
Embora os dois líderes tenham discutido "diferenças táticas", ambos concordaram que seus interesses estratégicos estão alinhados, disse o funcionário. Um comunicado da Casa Branca após as duas horas de negociações, assinalou que Obama reiterou a importância que os EUA dão a seus laços "fortes" com o maior exportador de petróleo do mundo.
"Acho que foi importante ter a chance de vir olhar nos olhos dele (o rei Abdullah) e explicar o quão determinado o presidente está de impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear", disse o funcionário.
A reunião foi uma oportunidade para garantir ao rei que "não vamos aceitar um mau negócio e que o foco sobre a questão nuclear não significa que não estejamos preocupados com - ou muito focados - nas atividades de desestabilização do Irã na região".
O funcionário afirmou que os dois tiveram uma conversa plena sobre a Síria, onde uma guerra civil de três anos já matou cerca de 140.000 pessoas e deslocou milhões de suas regiões. As duas nações estão trabalhando juntas "muito bem" para buscar uma transição política e apoiar grupos de oposição moderada.
Autoridades sauditas não fizeram nenhum comentário imediato sobre a reunião, mas a mídia estatal da Arábia Saudita reportou que as conversações centraram-se nos esforços de paz para o Médio Oriente e na crise síria.
No ano passado, altos funcionários sauditas alertaram para uma "grande mudança", no sentido de distanciamento de Washington, após amargos desentendimentos sobre a resposta dos EUA às revoltas da "primavera árabe", e sua política para o Irã e a Síria, onde o governo saudita quer mais apoio norte-americano para os rebeldes.
No entanto, o comunicado da Casa Branca disse que os dois países estavam cooperando para tratar de questões que incluem Síria, Irã, a luta contra o extremismo e o apoio às negociações de paz no Oriente Médio.
A televisão estatal saudita mostrou Obama, acompanhado pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e a conselheira de Segurança Nacional, Susan Rice, ouvindo atentamente enquanto o rei Abdullah falava, gesticulando com as mãos ao se expressar.
Os sauditas querem mais garantias sobre as intenções norte-americanas em relação a negociações sobre o programa nuclear iraniano, o que pode eventualmente levar a um acordo.
Riad - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse ao rei saudita, Abdullah, que não irá aceitar fazer um mau acordo com o Irã sobre seu programa nuclear, afirmou alto funcionário norte-americano, durante a visita destinada a dissipar o receio do reino de que a aliança de décadas entre os dois países esteja em risco.
Embora os dois líderes tenham discutido "diferenças táticas", ambos concordaram que seus interesses estratégicos estão alinhados, disse o funcionário. Um comunicado da Casa Branca após as duas horas de negociações, assinalou que Obama reiterou a importância que os EUA dão a seus laços "fortes" com o maior exportador de petróleo do mundo.
"Acho que foi importante ter a chance de vir olhar nos olhos dele (o rei Abdullah) e explicar o quão determinado o presidente está de impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear", disse o funcionário.
A reunião foi uma oportunidade para garantir ao rei que "não vamos aceitar um mau negócio e que o foco sobre a questão nuclear não significa que não estejamos preocupados com - ou muito focados - nas atividades de desestabilização do Irã na região".
O funcionário afirmou que os dois tiveram uma conversa plena sobre a Síria, onde uma guerra civil de três anos já matou cerca de 140.000 pessoas e deslocou milhões de suas regiões. As duas nações estão trabalhando juntas "muito bem" para buscar uma transição política e apoiar grupos de oposição moderada.
Autoridades sauditas não fizeram nenhum comentário imediato sobre a reunião, mas a mídia estatal da Arábia Saudita reportou que as conversações centraram-se nos esforços de paz para o Médio Oriente e na crise síria.
No ano passado, altos funcionários sauditas alertaram para uma "grande mudança", no sentido de distanciamento de Washington, após amargos desentendimentos sobre a resposta dos EUA às revoltas da "primavera árabe", e sua política para o Irã e a Síria, onde o governo saudita quer mais apoio norte-americano para os rebeldes.
No entanto, o comunicado da Casa Branca disse que os dois países estavam cooperando para tratar de questões que incluem Síria, Irã, a luta contra o extremismo e o apoio às negociações de paz no Oriente Médio.
A televisão estatal saudita mostrou Obama, acompanhado pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e a conselheira de Segurança Nacional, Susan Rice, ouvindo atentamente enquanto o rei Abdullah falava, gesticulando com as mãos ao se expressar.
Os sauditas querem mais garantias sobre as intenções norte-americanas em relação a negociações sobre o programa nuclear iraniano, o que pode eventualmente levar a um acordo.