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Obama apela à confiança e ao espírito de unidade

Atual presidente destacou que ''não importa o quão terrível a tempestade tenha sido, nos recuperamos juntos porque estamos nisto juntos''


	O presidente americano, Barack Obama, faz campanha em Cincinnati, Ohio, em 4 de novembro
 (Chip Somodevilla/Getty Images/AFP)

O presidente americano, Barack Obama, faz campanha em Cincinnati, Ohio, em 4 de novembro (Chip Somodevilla/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 17h49.

Washington - O presidente dos Estados Unidos e candidato democrata à reeleição, Barack Obama, apelou nesta segunda-feira à confiança, ao espírito de unidade e ao ''progresso'' conquistado em seu mandato para pedir mais quatro anos na Casa Branca durante seu último dia de campanha, que começou com um comício em Madison (Wisconsin).

''Caímos e nos levantamos como uma só nação e uma só pessoa'', enfatizou Obama no início de um comício precedido pela apresentação do cantor Bruce Springsteen, que acompanhará o presidente também em seus atos desta segunda-feira em Columbus (Ohio) e Des Moines (Iowa).

Em alusão à recente passagem pelos EUA da tempestade ''Sandy'', Obama destacou que ''não importa o terrível a tempestade tenha sido, nos recuperamos juntos porque estamos nisto juntos''.

Obama fez referência a esse espírito de unidade e a ''Sandy'' em todos seus comícios destes últimos dias, consciente que, segundo as enquetes, os cidadãos têm uma boa percepção de como administrou os preparativos perante a chegada da tormenta, seu posterior impacto e o acompanhamento das tarefas de recuperação.

''Fizemos progressos nos últimos quatro anos, mas ainda temos muito trabalho a fazer'', afirmou Obama em Madison.

Repassou, como em cada discurso, algumas de suas conquistas mais significativas: a recuperação do setor automotivo após o resgate que ordenou em 2009, a economia voltou a criar empregos, a Guerra do Iraque é história e Osama bin Laden está morto.

''Esta nação não pode ter êxito sem uma classe média forte'', sustentou o presidente lembrando o que foi um dos emblemas de sua campanha desde que anunciou no ano passado que tentaria a reeleição.


Também insistiu que as eleições desta terça-feira são uma questão de confiança: ''Sabem que digo o que faço e faço o que digo'', assegurou em alusão às mudanças de postura das quais acusou reiteradamente o candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney.

Segundo Obama, ''os mais ricos'' não precisam de um ''defensor'' em Washington, mas sim o proprietário de um pequeno restaurante que busca um empréstimo para ampliar seu negócio, o garçom que está economizando para que seu filho possa ir à universidade ou o professor que está pagando de seu próprio bolso o material escolar.

De um estado crucial como Wisconsin, onde as enquetes lhe favorecem, Obama se transferiu ao também decisivo Ohio, onde fará um comício esta tarde na cidade de Columbus, da mesma forma que Romney.

Seu último ato eleitoral será nesta noite junto com a primeira-dama, Michelle Obama, em Des Moines (Iowa), estado onde obteve em janeiro de 2008 uma vitória nas primárias de seu partido que deu asas a sua candidatura contra a então grande favorita, Hillary Clinton.

Além disso, Obama realizará hoje quatro entrevistas com rádios nacionais e outras seis com canais locais que estarão embargadas até terça-feira, segundo anunciou sua campanha.

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