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Obama anuncia plano para combater segregação racial

Plano habitacional do presidente dos Estados Unidos pretende fomentar a integração em todo o país

Novas regras do governo de Barack Obama obrigam prefeituras do país a revisar suas políticas de habitação para evitar discriminação racial (Jonathan Ernst/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2015 às 16h11.

Washington - O governo do presidente Barack Obama anunciou nesta quarta-feira uma série de medidas para combater a segregação racial no acesso a moradia, com o objetivo de fomentar a integração em todo o país.

As novas regras, que visam diversificar a população dos bairros mais nobres e reerguer os mais humildes, foram anunciadas em um documento emitido pela Secretaria de Habitação.

O secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Julián Castro, deverá dar detalhes sobre o "histórico plano" em um ato que acontecerá nesta quarta-feira na cidade de Chicago.

A Lei de Fomento da Habitação Justa, que proibiu a discriminação racial no acesso à moradia, foi aprovada em 1968 como consequência da luta pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos nessa época.

No entanto, segundo o governo de Obama, desde então essas normas não foram aplicadas com o rigor necessário.

Em um exemplo recente, no dia 25 de junho, a Suprema Corte emitiu uma decisão contra o Departamento de Habitação e Assuntos da Comunidade do estado do Texas, ao qual lembrou que não se pode discriminar a ninguém o acesso à moradia por motivos de raça, cor, religião, sexo e origem.

A origem do processo era a concessão de créditos tributários federais pelas autoridades texanas a promotores de imóveis, o que na prática deixava fora de áreas residenciais de brancos o desenvolvimento de casas para pessoas de baixa renda.

As novas regras obrigam as prefeituras de todo o país a revisar suas políticas de habitação para evitar a discriminação racial e informar os resultados periodicamente.

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As novas regras, que visam diversificar a população dos bairros mais nobres e reerguer os mais humildes, foram anunciadas em um documento emitido pela Secretaria de Habitação.

O secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Julián Castro, deverá dar detalhes sobre o "histórico plano" em um ato que acontecerá nesta quarta-feira na cidade de Chicago.

A Lei de Fomento da Habitação Justa, que proibiu a discriminação racial no acesso à moradia, foi aprovada em 1968 como consequência da luta pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos nessa época.

No entanto, segundo o governo de Obama, desde então essas normas não foram aplicadas com o rigor necessário.

Em um exemplo recente, no dia 25 de junho, a Suprema Corte emitiu uma decisão contra o Departamento de Habitação e Assuntos da Comunidade do estado do Texas, ao qual lembrou que não se pode discriminar a ninguém o acesso à moradia por motivos de raça, cor, religião, sexo e origem.

A origem do processo era a concessão de créditos tributários federais pelas autoridades texanas a promotores de imóveis, o que na prática deixava fora de áreas residenciais de brancos o desenvolvimento de casas para pessoas de baixa renda.

As novas regras obrigam as prefeituras de todo o país a revisar suas políticas de habitação para evitar a discriminação racial e informar os resultados periodicamente.

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