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Obama afirma que UE e EUA estão juntos para isolar Rússia

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que a União Europeia (UE) e os EUA estão juntos em sua determinação de isolar a Rússia

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: "a UE e os Estados Unidos estamos unidos para isolar a Rússia" (Yves Herman/Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: "a UE e os Estados Unidos estamos unidos para isolar a Rússia" (Yves Herman/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 12h41.

Bruxelas - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira em Bruxelas (Bélgica) que a União Europeia (UE) e os EUA 'estão juntos' em sua determinação de isolar a Rússia devido ao seu comportamento em relação à Ucrânia.

'A UE e os Estados Unidos estamos unidos para isolar a Rússia e impor um preço a pagar por suas ações. A Rússia tem que entender que existe um preço a pagar por seu comportamento na Ucrânia', afirmou Obama na coletiva de imprensa concedida após o término da cúpula entre a UE e os EUA.

O presidente afirmou ainda que se a situação permanecer igual, 'as sanções serão crescentes'. Para Obama, 'as ações da Rússia não dizem respeito somente a um país, mas a Europa e todo o mundo'.

'Os vinte e oito estão unidos na UE, os vinte e oito países da Otan também estão unidos. A Rússia está só', disse Obama, para quem o progressivo isolamento de Moscou se reflete também nas sanções que outros países impuseram.

A reunião 'do G7 de junho será realizada em Bruxelas sem a Rússia', afirmou em referência à decisão tomada na segunda-feira em Haia durante reunião extraordinária para suspender Moscou do formato de oito nações do grupo.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse que a União Europeia e os Estados Unidos têm uma 'posição firme e coordenada e sem equívocos em relação à Ucrânia'.

Segundo ele, as sanções impostas a Moscou 'não são medidas de represália, mas um instrumento diplomático para a negociação'.

'A anexação da Crimeia é uma vergonha no século 21, e é algo que não vamos reconhecer', afirmou.

'Não é possível que uma grande potência anexe uma parte de um país independente reconhecido pela ONU', afirmou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

*Atualizada às 12h41 do dia 26/03/2014

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