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Obama admite rever procedimentos da NSA

Sobre atuação da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, Obama cogitou dar "um passo atrás" para analisar a forma como as tecnologias têm sido usadas


	Barack Obama: presidente dos Estados Unidos ressaltou que “há uma gama de interesses” nas relações envolvendo os EUA, Brasil e México segundo denúncias veiculadas na imprensa
 (REUTERS/Larry Downing)

Barack Obama: presidente dos Estados Unidos ressaltou que “há uma gama de interesses” nas relações envolvendo os EUA, Brasil e México segundo denúncias veiculadas na imprensa (REUTERS/Larry Downing)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 13h25.

Brasília - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (6) que os interesses do seu país com México e Brasil são maiores do que a questão da espionagem, e que não “assina embaixo de tudo que os jornais dizem” a respeito do assunto. Sobre atuação da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), Obama cogitou dar "um passo atrás" para analisar a forma como as tecnologias têm sido usadas.

Obama ressaltou que “há uma gama de interesses” nas relações envolvendo os EUA e os dois países que, segundo denúncias veiculadas na imprensa, foram espionados.

“Especificamente sobre Brasil e México, temos de analisar as alegações. Não assino embaixo de tudo que os jornais dizem. Levo as alegações muito a sério, entendo as alegações de mexicanos e do povo brasileiro, e vamos trabalhar para ver onde está a fonte de tensão”, disse hoje (6), durante coletiva de imprensa em São Petersburgo, na Rússia, onde ocorre a 8ª Cúpula do G20, reunindo as maiores economias mundiais.

“A razão pela qual fui ao Brasil é que esse é um país importante e com história de sucesso na transição da ditadura para a democracia, além de ser uma das economias mais dinâmicas do mundo”, argumentou o presidente dos EUA.

Sobre a atuação da NSA, envolvida na espionagem ao Brasil e México, Obama disse caber à agência "buscar informações que não estão em fontes públicas", e que essa prática é similar ao que países mundo afora fazem por meio dos seus serviços de inteligência. “A verdade é que somos maiores e temos melhor capacidade”, emendou.

"Com a tecnologia mudando tão rapidamente, e as capacidades aumentando ainda mais, é importante que a gente dê um passo atrás e analise o que estamos fazendo, porque, só porque podemos conseguir as informações, não quer dizer que tenhamos que acessá-las. Pode ter aí uma relação custo-benefício que temos que pesar", completou o presidente norte-americano.

Ele considerou a possibilidade de a NSA fazer análises "camada a camada", para identificar o que, posteriormente, pode ser analisado de forma mais aprofundada.

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