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Número de vítimas sobe para 57 mortos e 391 feridos no Egito

Ministério da Saúde do Egito elevou para 57 mortos e 391 feridos o número de vítimas nos enfrentamentos do domingo passado durante protestos

Membro da Irmandade Muçulmana durante protesto: protestos levaram a choques com opositores do presidente deposto e com as forças de segurança (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 10h35.

Cairo - O Ministério da Saúde do Egito elevou nesta terça-feira para 57 mortos e 391 feridos o número de vítimas nos enfrentamentos do domingo passado durante protestos dos seguidores do presidente deposto Mohamed Mursi .

As vítimas estavam nas províncias do Cairo, Alexandria, Suez, Garbiya, Minia, Beni Suef e Assuã, detalhou o chefe do Departamento de Urgências do Ministério, Khaled al-Khatib, à agência de notícias estatal "Mena".

Há dois dias, a Coalizão Nacional de Defesa da Legitimidade, que reúne a Irmandade Muçulmana e grupos afins, organizou manifestações em várias partes do país para pedir o retorno de Mursi, por ocasião da festividade pelo quadragésimo aniversário da guerra de 1973 contra Israel.

Os protestos levaram a choques com opositores do presidente deposto e com as forças de segurança.

Trata-se da maior explosão de violência no Egito desde 14 de agosto após a destruição dos acampamentos dos seguidores de Mursi na capital.

Os islamitas convocaram para hoje manifestações nas universidades para "condenar a continuação dos massacres" e pediram a seus seguidores que na próxima sexta-feira se reúnam na praça Tahrir, no centro do Cairo.

Mursi foi deposto pelos militares no dia 3 de julho, após grandes protestos que pediam a realização de eleições presidenciais antecipadas.

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Há dois dias, a Coalizão Nacional de Defesa da Legitimidade, que reúne a Irmandade Muçulmana e grupos afins, organizou manifestações em várias partes do país para pedir o retorno de Mursi, por ocasião da festividade pelo quadragésimo aniversário da guerra de 1973 contra Israel.

Os protestos levaram a choques com opositores do presidente deposto e com as forças de segurança.

Trata-se da maior explosão de violência no Egito desde 14 de agosto após a destruição dos acampamentos dos seguidores de Mursi na capital.

Os islamitas convocaram para hoje manifestações nas universidades para "condenar a continuação dos massacres" e pediram a seus seguidores que na próxima sexta-feira se reúnam na praça Tahrir, no centro do Cairo.

Mursi foi deposto pelos militares no dia 3 de julho, após grandes protestos que pediam a realização de eleições presidenciais antecipadas.

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