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Número de palestinos mortos em 2014 foi o maior desde 1967

No total, 2.200 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza, incluindo combatentes e 550 crianças, segundo o documento que tem como título "Vidas fragmentadas"

O premier palestino, Rami Hamdallah: 2014 deixou o pior balanço de perdas civis entre os palestinos desde 1967 (Abbas Momani/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 10h52.

Jerusalém - O número de civis palestinos mortos durante confrontos com Israel alcançou em 2014 um nível sem precedentes desde a Guerra dos Seis Dias, de junho de 1967, afirma um relatório da ONU publicado nesta quinta-feira.

"2014 deixou o pior balanço de perdas civis entre os palestinos desde 1967 devido, sobretudo, aos mortos durante a operação "Barreira de Proteção" lançada no verão pelo exército israelense na Faixa de Gaza.

Durante a operação, "mais de 1.500 civis foram mortos, 11.000 ficaram feridos e 100.000 deslocados", segundo o relatório anual do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU.

No total, 2.200 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza, incluindo combatentes e 550 crianças, segundo o documento que tem como título "Vidas fragmentadas". Do lado israelense, 73 pessoas morreram, incluindo 67 soldados.

Na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém, 58 palestinos morreram e 6.028 ficaram feridos em 2014, enquanto 12 israelenses foram mortos no mesmo período. O número de palestinos detidos "por razões de segurança" aumentou 24%, a 5.258 de média mensal, ano passado.

O documento denuncia também a expansão das colônias israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e explica que nestas áreas 1.215 palestinos foram expulsos de seus lares, o número mais alto desde 2008, quando o OCHA começou a fazer este balanço.

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Jerusalém - O número de civis palestinos mortos durante confrontos com Israel alcançou em 2014 um nível sem precedentes desde a Guerra dos Seis Dias, de junho de 1967, afirma um relatório da ONU publicado nesta quinta-feira.

"2014 deixou o pior balanço de perdas civis entre os palestinos desde 1967 devido, sobretudo, aos mortos durante a operação "Barreira de Proteção" lançada no verão pelo exército israelense na Faixa de Gaza.

Durante a operação, "mais de 1.500 civis foram mortos, 11.000 ficaram feridos e 100.000 deslocados", segundo o relatório anual do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU.

No total, 2.200 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza, incluindo combatentes e 550 crianças, segundo o documento que tem como título "Vidas fragmentadas". Do lado israelense, 73 pessoas morreram, incluindo 67 soldados.

Na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém, 58 palestinos morreram e 6.028 ficaram feridos em 2014, enquanto 12 israelenses foram mortos no mesmo período. O número de palestinos detidos "por razões de segurança" aumentou 24%, a 5.258 de média mensal, ano passado.

O documento denuncia também a expansão das colônias israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e explica que nestas áreas 1.215 palestinos foram expulsos de seus lares, o número mais alto desde 2008, quando o OCHA começou a fazer este balanço.

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