Tóquio - Doze corpos encontrados nesta quarta-feira no topo do vulcão japonês Ontake elevam a 48 o número de mortos desde o início da erupção, no sábado, que deixou centenas de pessoas presas no monte.
Coberto com uma espessa nuvem de cinzas, que deixam o local parecido com a superfície da Lua, o monte fica entre os municípios de Nagano e Gifu, no centro do Japão.
As equipes de resgate anunciaram que encontraram sete corpos em "estado de parada cardíaca", assim como havia acontecido com outros 36 corpos localizados nos últimos dias.
Mais tarde, o canal estatal NHK e outros meios de comunicação informaram que outros cinco corpos foram encontrados.
No Japão, as autoridades usam a expressão "parada cardíaca" para indicar a ausência de sinais vitais até a divulgação de uma certidão de óbito.
Muitas pessoas encontradas sem vida apresentavam sinais de ferimentos provocados por rochas, segundo os primeiros indícios. O vulcão não expeliu lava, mas projetou pedras e cinzas.
As equipes de resgate, que na terça-feira suspenderam as operações pelas condições meteorológicas e o temor de uma nova erupção, procuravam nesta quarta-feira os desaparecidos, mas vários corpos podem estar perto de uma cratera ou em locais de difícil acesso.
Os oficiais utilizavam capacetes, máscaras e outros equipamentos.
As autoridades não divulgaram um balanço de desaparecidos, mas o canal Nippon TV informou que as buscas prosseguem no monte Ontake.
A prefeitura de Nagano informou à AFP que abriu uma investigação "para determinar o número de indivíduos sobre os quais não se têm notícias".
A erupção também deixou 69 feridos.
No sábado, no momento da erupção do Ontake, de 3.067 metros de altitude, quase 300 pessoas estavam a caminho do topo.
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1. Etna - Itália
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O Etna é um vulcão ativo localizado na região da Sicília, no extremo sul da Itália. Em 1995 ele entrou em um período mais intenso de atividade que dura até hoje. Suas últimas erupções foram registradas no começo do mês. No dia 9 explosões na cratera expeliram lava e fumaça, forçando o fechamento do aeroporto internacional de Catania. As últimas erupções violentas do Etna ocorreram entre 2006 e 2008.
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2. Lokon-Empung - Indonésia
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2/6 (Divulgação/USGS)
Os vulcões gêmeos Lokon e Empung, na Indonésia, tiveram três episódios de erupção em julho. Um deles causou incêndio em um trecho de floresta. Em duas semanas mais de seis mil pessoas evacuaram cidades ao pé dos vulcões. Um habitante da região morreu devido a um ataque cardíaco enquanto abandonava sua casa às pressas. A atividade nos vulcões ainda não cessou.
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3. Aoba - Ilha de Vanatu
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3/6 (Divulgação/USGS)
No dia 11 de julho, na pequena ilha de Vanatu, em um arquipélago do Oceano Pacífico, cientistas de um observatório identificaram aumento na quantidade de tremores. Eles constataram que a origem é o vulcão Aoba. Um mês antes, habitantes da ilha já haviam visto algumas explosões. Por enquanto, o nível de alerta é “um” (numa escala que vai de zero a quatro). O último registro de atividade do vulcão aconteceu há 300 anos e destruiu parte da população nativa que habitava a oeste da montanha.
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4. Katla - Islândia
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A Islândia tem alguns dos maiores vulcões do mundo, como é o caso do Eyjafjallajökull, que entrou em erupção em 2010 e transtornou o sistema aéreo da Europa. Outro vulcão ainda em atividade é o Katla, que está coberto por uma camada de gelo que varia entre 200 e 700 metros. Sua última erupção violenta ocorreu em 1918. Os especialistas estimam que o fenômeno se repita, aproximadamente, a cada 80 anos. No dia 9 de julho foram registrados tremores de terra resultantes da atividade do vulcão.
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5. Kaba - Indonésia
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5/6 (Divulgação/USGS)
O vulcão Kaba, na Indonésia, pertence a um complexo de três crateras, todas ativas. Diversas explosões foram registradas ao longo dos séculos XIX e XX, e o vulcão segue em atividade. Entre junho e julho, o vulcão expeliu uma coluna de fumaça, fazendo com que observatório norte-americano mantivesse o alerta para o Kaba.
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6. Nabro - Eritreia
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6/6 (Divulgação/USGS)
O vulcão Nabro, na Eritréia, país do nordeste africano, começou a expelir fumaça no dia 16 de julho. Segundo o observatório de vulcões, a coluna de cinzas chegou a mais de cinco quilômetros de altura. Uma erupção ocorreu, mas aparentemente o processo foi interrompido.