Também aumentou o número de pessoas que receberam alta hospitalar na China (Stephanie Keith/Bloomberg)
Agência Brasil
Publicado em 16 de fevereiro de 2020 às 11h45.
Última atualização em 16 de fevereiro de 2020 às 12h15.
O número de mortes na China, provocadas pelo novo coronavírus, subiu para 1.665. Mais 2 mil novos casos foram diagnosticados. Até o momento, 69.500 pessoas foram infectadas na China pelo vírus.
Também aumentou o número de pessoas que receberam alta hospitalar na China. Em 24 horas, foram mais de 1,3 mil.
Fora da China, há o registo de quatro mortes. A mais recente foi ontem na França, um turista chinês de 80 anos. O homem, originário da província de Hubei - a mais afetada na China -, chegou à França em 16 de janeiro e foi internado no Hospital Bichat, na capital francesa, em 25 de janeiro. Esta foi a primeira morte pelo covid-19 registrada na Europa.
O Ministério da Defesa informou ontem (15) que os 58 brasileiros que regressaram da China e cumprem um período de quarentena em Anápolis (GO) seguem sem sintomas de contaminação pelo novo coronavírus.
Segundo a nota, os repatriados “passaram pelas avaliações clínicas previstas e permanecem com o quadro assintomático”.
As avaliações de saúde são feitas pelo Laboratório Central do Estado de Goiás (Lacen) em todos os 34 brasileiros resgatados e nos 24 profissionais, divididos entre tripulação, médicos e equipe de comunicação, que foram à China durante a Operação Regresso.
Os brasileiros que não apresentarem sintomas da doença serão liberados depois de 18 dias de isolamento. Eles estão hospedados na Base Aérea de Anápolis desde o último domingo (9).
Na última sexta-feira (14), o Ministério da Saúde informou que investiga quatro casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil.
Das quatro pessoas ainda sob suspeita de ter o vírus, cujo epicentro ocorreu na cidade chinesa de Wuhan, há uma criança de 2 anos, um adulto de 56 anos e duas pessoas na faixa dos 20 anos.
Duas pessoas são do sexo masculino e duas são mulheres. Todos têm histórico de viagem à China, mas não a Wuhan.
*Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal