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Novo massacre em Honduras mata 5 jovens

Ao todo, cinco jovens foram mortos por homens armados e com o rosto coberto no extremo oeste de Honduras, na quarta chacina em uma semana no país


	Pessoas ajudam familiar de vítima de violência em Honduras: novo ataque é a quarta chacina em uma semana no país
 (REUTERS/Jorge Cabrera)

Pessoas ajudam familiar de vítima de violência em Honduras: novo ataque é a quarta chacina em uma semana no país (REUTERS/Jorge Cabrera)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2015 às 16h32.

Tegucigalpa - Ao todo, cinco jovens foram mortos por homens armados e com o rosto coberto no extremo oeste de Honduras, na quarta chacina em uma semana no país, informou o porta-voz da Secretaria de Segurança, Leonel Sauceda, neste domingo.

O crime aconteceu na madrugada de sábado para domingo na comunidade do Encino, no departamento de Copán, na fronteira com a Guatemala, onde as vítimas estavam conversando dentro de um estabelecimento. De acordo com Sauceda, aparentemente quatro homens armados dentro de dois veículos chegaram ao local onde os jovens estavam e dispararam.

As vítimas foram identificadas como Agustín García (27 anos), Rony Martínez (21 anos), José Cevallos (19 anos), Wilfredo Ramírez (19 anos) e Catalino García (18 anos). Além deles, uma pessoa ficou ferida. Ela foi identificada como Olvin Hernández, de 18 anos, que foi internado em um hospital da região. Seu estado de saúde não foi informado.

Segundo o porta-voz da Secretaria de Segurança, os investigadores ainda não determinaram a motivação dos assassinatos. Este é quarto massacre da semana em Honduras, que registra uma média de 14 homicídios por dia, segundo dados oficiais.

No último dia 24, oito trabalhadores do sistema de transporte foram mortos, por integrantes de uma quadrilha, em um ponto de ônibus na cidade de Choloma, aparentemente, por se negarem a pagar propina.

No dia seguinte, criminosos assassinaram em um bairro de Tegucigalpa seis homens e uma mulher, tirados a força de suas casas.

Ontem, uma mulher, um homem e cinco de seus filhos foram assassinados a tiros por desconhecidos que invadiram a casa da família na aldeia Barrancos, do município de Nueva Frontera, departamento de Santa Bárbara.

O governo hondurenho atribui os dois primeiros massacres a enfrentamentos entre traficantes pela venda de drogas e outras diferenças, enquanto terceiro a inimizades pessoais das vítimas. 

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