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Novo governo de Papademos se prepara para assumir a Grécia

Jornais afirmam que o novo gabinete terá duas vice-presidências, uma delas ocupada por Venizelos, ministro das Finanças

Os partidos que apoiaram a nomeação de Papademos - Pasok, ND e o direitista LAOS - contam com 254 das 300 cadeiras do Legislativo (Ralph Orlowski/Getty Images)

Os partidos que apoiaram a nomeação de Papademos - Pasok, ND e o direitista LAOS - contam com 254 das 300 cadeiras do Legislativo (Ralph Orlowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 06h08.

Atenas - O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, e os novos ministros jurarão nesta sexta-feira seus cargos às 10h (de Brasília) para iniciar o mais rápido possível sua missão de aplicar o acordo de resgate financeiro à Grécia.

Embora ainda não tenha sido anunciada oficialmente a composição deste Executivo de coalizão, vários meios de comunicação gregos garantem que os dois grandes partidos, o socialista Pasok e o conservador Nova Democracia (ND), estarão representados e que Vangelis Venizelos continuará como ministro das Finanças.

Os jornais Kathimerini e To Vima afirmaram que o novo gabinete terá duas vice-presidências, uma delas ocupada por Venizelos.

Outros membros do governo seriam o conservador Stavros Dimas, ex-comissário europeu do Meio Ambiente, que ocuparia a outra Vice-Presidência e a pasta de Relações Exteriores.

Do lado socialista, foi levantada a possibilidade que mantenham seus postos o ministro da Saúde, Andreas Loverdos; o titular de Desenvolvimento, Mijalis Jrisojoidis; o de Transporte, Yanis Ragusis; a ministra da Educação, Ana Dimantopulu; e o de Reformas Administrativas, Dimitris Repas.

Por parte da ND, os jornalistas mencionam, entre outros, os nomes de Yanis Murmuras, Constantinos Arvanitópulos, Yorgos Alogoskufis e de Dimitris Avramópulos, como novo ministro da Defesa.

Ainda falta definir a data na qual o Parlamento debaterá o programa do novo governo e votará depois se lhe outorga seu voto de confiança.

Os partidos que apoiaram a nomeação de Papademos - Pasok, ND e o direitista LAOS - contam com 254 das 300 cadeiras do Legislativo.

Entre os partidos com presença parlamentar, apenas o comunista KKE e a coalizão de esquerda Syriza se recusaram participar das negociações para pactuar um novo líder.

Os comunistas chegaram inclusive a criar uma frente popular para se opor ao que denominam como 'coalizão negra liderada por Papademos'.

Após saber de sua designação, Papademos frisou que o novo governo de transição tem como objetivo aplicar o acordo da zona do euro que empresta 130 bilhões de euros à Grécia e perdoa a metade de sua dívida, em troca de duras medidas de austeridade. EFE

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