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Novo dia de violência na Síria termina com pelo menos 43 mortos

Grupo opositor detalhou que as vítimas mortais são 12 civis, 16 membros das tropas leais ao regime do presidente Bashar al Assad e 15 soldadores desertores

Os civis morreram em incidentes armados ocorridos em várias localidades de Homs e Hama, regiões ativas na oposição ao regime de Bashar al Assad (AFP)

Os civis morreram em incidentes armados ocorridos em várias localidades de Homs e Hama, regiões ativas na oposição ao regime de Bashar al Assad (AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 19h47.

Cairo - Pelo menos 43 pessoas, entre elas soldados e desertores do Exército sírio, morreram nesta quinta-feira em atos de violência nas províncias síria de Homs e Hama, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Em comunicado, este grupo opositor detalhou que as vítimas mortais são 12 civis, 16 membros das tropas leais ao regime do presidente Bashar al Assad e 15 soldadores desertores.

Os civis morreram em incidentes armados ocorridos em várias localidades desta região, transformada em uma das mais ativas na oposição ao regime de Bashar al Assad.

De acordo com a fonte, seis pessoas perderam a vida na própria capital da província, igualmente chamada Homs, quatro no bairro de Al Bayada, uma no bairro de Karam al Zaitun durante um tiroteio e outra em Baba Tadmur; este último, segundo os opositores, em consequência da tortura que sofreu das forças de Segurança após sua prisão.

Outras quatro pessoas morreram em um tiroteio na localidade de Al Granata.

O resto das vítimas são 16 membros das tropas leais ao regime e dois supostos desertores, que morreram em confrontos nas localidades de Al Hula e Hama, respectivamente.

Em Al Hula também morreram outros dois civis, um por causa da tortura e outro pelos disparos recebidos durante um tiroteio, especificou a fonte.

Já em Rastan aconteceram violentos combates entre o Exército e soldados dissidentes, que acabaram com a morte de pelo menos 15 desertores.

A Síria vive desde março deste ano protestos populares que são reprimidos com violência pelo regime de Assad e nas quais já morreram mais de 3,5 mil pessoas, segundo dados proporcionados pela ONU.

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