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Novo dia de violência na Síria registra 18 mortes

A maioria das vítimas morreram nas fortificações opositoras de Idlib e Homs

O regime de Assad enfrenta desde março uma revolta popular sem precedentes no país, reprimida pelo governo de maneira violenta (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 13h02.

Cairo - Ao menos 18 pessoas morreram nesta quinta-feira na Síria , a maioria nas fortificações opositoras de Idlib e Homs, em novo dia de violência apesar da presença no território da missão de observadores árabes.

Seis vítimas morreram na província setentrional de Idlib, quatro na central de Homs, duas na oriental de Deir ez Zor, uma em Hama (centro) e outra em Duma, nos arredores de Damasco, conforme a última apuração dos opositores Comitês de Coordenação Local (CCL).

Em Idlib, uma das localidades mais afetadas pela repressão das forças leais ao regime de Bashar al Assad foi a de Saraqeb, que foi atacada com bombas.

Segundo os CCL, pelo menos dois civis morreram em Saraqeb, enquanto outros dois perderam a vida em Areha, também em Idlib, onde o Exército irrompeu com tanques.

Enquanto isso em Homs, onde na quarta-feira morreu um jornalista francês, as forças de segurança abriram fogo contra uma manifestação que pedia a queda de al Assad.

Além disso, o bairro de Al Jalidiya foi palco de enfrentamentos entre as tropas do regime e os militares desertores do Exército Sírio Livre.


A presença da missão de observadores árabes não conseguiu acalmar a violência, que aumenta dia a dia no país e que afetou inclusive alguns membros da delegação árabe.

Os observadores continuarão com seu trabalho até o dia 19 de janeiro, quando apresentarão um novo relatório sobre a situação na Síria que será analisado pela Liga Árabe.

Estava previsto que no final desta semana fossem enviados novos analistas árabes à Síria, mas nesta quinta-feira o chefe de Operações da missão, Adnan Isa al Jodeir, disse aos jornalistas no Cairo que o líder da delegação, o general sudanês Mohamed Ahemd al Dabi, ainda não pediu reforços.

Jodeir disse que há muitas solicitações de países árabes e organizações da sociedade civil para se unir à delegação e que novos observadores serão formados pela Liga Árabe.

Segundo a Organização das Nações Unidas, mais de 5 mil pessoas morreram desde que começaram em meados de março os protestos contra o regime de al Assad, que acusa 'grupos armados terroristas' de estarem por trás das mortes.

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Cairo - Ao menos 18 pessoas morreram nesta quinta-feira na Síria , a maioria nas fortificações opositoras de Idlib e Homs, em novo dia de violência apesar da presença no território da missão de observadores árabes.

Seis vítimas morreram na província setentrional de Idlib, quatro na central de Homs, duas na oriental de Deir ez Zor, uma em Hama (centro) e outra em Duma, nos arredores de Damasco, conforme a última apuração dos opositores Comitês de Coordenação Local (CCL).

Em Idlib, uma das localidades mais afetadas pela repressão das forças leais ao regime de Bashar al Assad foi a de Saraqeb, que foi atacada com bombas.

Segundo os CCL, pelo menos dois civis morreram em Saraqeb, enquanto outros dois perderam a vida em Areha, também em Idlib, onde o Exército irrompeu com tanques.

Enquanto isso em Homs, onde na quarta-feira morreu um jornalista francês, as forças de segurança abriram fogo contra uma manifestação que pedia a queda de al Assad.

Além disso, o bairro de Al Jalidiya foi palco de enfrentamentos entre as tropas do regime e os militares desertores do Exército Sírio Livre.


A presença da missão de observadores árabes não conseguiu acalmar a violência, que aumenta dia a dia no país e que afetou inclusive alguns membros da delegação árabe.

Os observadores continuarão com seu trabalho até o dia 19 de janeiro, quando apresentarão um novo relatório sobre a situação na Síria que será analisado pela Liga Árabe.

Estava previsto que no final desta semana fossem enviados novos analistas árabes à Síria, mas nesta quinta-feira o chefe de Operações da missão, Adnan Isa al Jodeir, disse aos jornalistas no Cairo que o líder da delegação, o general sudanês Mohamed Ahemd al Dabi, ainda não pediu reforços.

Jodeir disse que há muitas solicitações de países árabes e organizações da sociedade civil para se unir à delegação e que novos observadores serão formados pela Liga Árabe.

Segundo a Organização das Nações Unidas, mais de 5 mil pessoas morreram desde que começaram em meados de março os protestos contra o regime de al Assad, que acusa 'grupos armados terroristas' de estarem por trás das mortes.

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