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Novo bombardeio em Idlib, na Síria, deixa ao menos oito mortos

O bombardeio ocorreu pouco depois de a cidade síria de Khan Sheikhoun, no sul de Idlib, ser alvo de um suposto ataque químico

Síria: horas antes deste ataque, aviões de guerra de origem desconhecida atacaram um centro médico na cidade síria de Khan Sheikhoun (Ammar Abdullah/Reuters)

Síria: horas antes deste ataque, aviões de guerra de origem desconhecida atacaram um centro médico na cidade síria de Khan Sheikhoun (Ammar Abdullah/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de abril de 2017 às 11h23.

Última atualização em 4 de abril de 2017 às 12h55.

Cairo - Pelo menos oito pessoas morreram nesta terça-feira em um novo bombardeio realizado por aviões de guerra não identificados contra um mercado situado na província de Idlib, no norte da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

O ataque, que aconteceu em Salqin, no norte de Idlib, também deixou muitos feridos, mas o OSDH não especificou o número.

A ONG não descartou que a quantidade de mortos aumente, pois há feridos em estado grave.

O OSDH acrescentou que também ocorreram bombardeios em outras partes de Idlib, como Jisr al Shughur, onde morreram cinco pessoas e outras 15 ficaram feridas.

Além disso, o Observatório relatou um ataque realizado pelas forças do regime sírio na cidade de Quqfin, no sul de Idlib, no qual pelo menos duas crianças morreram.

Segundo o OSDH, a região de Kafatain, na mesma província, também foi afetada, mas ainda não há informações sobre o número de vítimas.

Estes bombardeios acontecem horas depois que aviões de guerra de origem desconhecida atacaram um centro médico na cidade síria de Khan Sheikhoun, no sul de Idlib, que ficou fora de serviço, e depois que esta população foi alvo de um suposto ataque químico, segundo ativistas.

De acordo com o OSDH, pelo menos 58 pessoas, entre elas 11 menores de idade, morreram no suposto ataque aéreo com substâncias químicas.

Uma fonte militar síria de alta patente negou em declarações à Agência Efe que forças governamentais ou russas estejam por trás do suposto ataque químico, como afirmou a oposição.

A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança opositora, acusou em comunicado que aviões governamentais teriam bombardeado Khan Sheikhoun com projéteis que continham gás sarin.

A maior parte da província de Idlib está sob o controle de facções rebeldes e islâmicas, entre as quais figura a Organização de Libertação do Levante, a aliança do antigo braço sírio da Al Qaeda.

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