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Novas sanções contra Irã não encerrarão disputa, diz Rússia

Parlamentares dos EUA aprovaram projeto de lei que vai reduzir as exportações de petróleo do Irã a quase zero, em uma tentativa de reduzir recursos para o programa nuclear

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2013 às 07h44.

Moscou - A Rússia disse nesta quinta-feira que a aprovação pela Câmara dos Deputados dos EUA de um reforço às sanções contra o Irã não vai ajudar a resolver a disputa sobre o programa nuclear de Teerã.

Os parlamentares norte-americanos aprovaram um projeto de lei, na quarta-feira, que vai reduzir as exportações de petróleo do Irã a quase zero, em uma tentativa de reduzir o fluxo de recursos para o programa nuclear iraniano e enviar uma mensagem forte ao Irã antes da posse do presidente eleito, Hassan Rouhani.

O vice-chanceler russo, Gennady Gatilov, disse que as sanções do Conselho de Segurança da ONU que já estão em vigor contra Teerã são suficientes. Ele sugeriu que o projeto de lei dos EUA, que ainda tem mais etapas a percorrer antes de se tornar lei, é contraproducente.

"As sanções adicionais são realmente voltadas para o estrangulamento econômico do Irã, mas não para resolver o problema da não-proliferação", disse Gatilov à agência de notícias Interfax.

"O que tem sido feito através do Conselho de Segurança é bastante adequado e suficiente." As potências mundiais esperam que o novo líder relativamente moderado do Irã cumpra com as exigências feitas a Teerã para recuar com a atividade nuclear, que suspeitam ter por objetivo permitir a fabricação de bombas. O Irã diz que as atividades nucleares são exclusivamente para fins civis.

O presidente russo, Vladimir Putin, deverá pressionar por concessões do Irã sobre seu programa nuclear quando encontrar Rouhani pela primeira vez, em setembro, no Quirguistão.

A Rússia é um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, com poder de veto, e uma das seis potências mundiais envolvidas nas negociações sobre o programa nuclear iraniano.

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Moscou - A Rússia disse nesta quinta-feira que a aprovação pela Câmara dos Deputados dos EUA de um reforço às sanções contra o Irã não vai ajudar a resolver a disputa sobre o programa nuclear de Teerã.

Os parlamentares norte-americanos aprovaram um projeto de lei, na quarta-feira, que vai reduzir as exportações de petróleo do Irã a quase zero, em uma tentativa de reduzir o fluxo de recursos para o programa nuclear iraniano e enviar uma mensagem forte ao Irã antes da posse do presidente eleito, Hassan Rouhani.

O vice-chanceler russo, Gennady Gatilov, disse que as sanções do Conselho de Segurança da ONU que já estão em vigor contra Teerã são suficientes. Ele sugeriu que o projeto de lei dos EUA, que ainda tem mais etapas a percorrer antes de se tornar lei, é contraproducente.

"As sanções adicionais são realmente voltadas para o estrangulamento econômico do Irã, mas não para resolver o problema da não-proliferação", disse Gatilov à agência de notícias Interfax.

"O que tem sido feito através do Conselho de Segurança é bastante adequado e suficiente." As potências mundiais esperam que o novo líder relativamente moderado do Irã cumpra com as exigências feitas a Teerã para recuar com a atividade nuclear, que suspeitam ter por objetivo permitir a fabricação de bombas. O Irã diz que as atividades nucleares são exclusivamente para fins civis.

O presidente russo, Vladimir Putin, deverá pressionar por concessões do Irã sobre seu programa nuclear quando encontrar Rouhani pela primeira vez, em setembro, no Quirguistão.

A Rússia é um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, com poder de veto, e uma das seis potências mundiais envolvidas nas negociações sobre o programa nuclear iraniano.

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