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Nova Zelândia vai proibir cigarros eletrônicos descartáveis

Governo tem recebido críticas significativas por reverter uma lei que proibia a venda de tabaco para as futuras gerações

Vaping: cigarros eletrônicos contribuíram para queda de tabagismo, disse ministra da Nova Zelândia (Jane Khomi/Getty Images)

Publicado em 20 de março de 2024 às 07h07.

O governo da Nova Zelândia anunciou nesta quarta-feira, 20, que irá proibir a venda de cigarros eletrônicos descartáveis. Também irá aumentar as multas para os varejistas que vendem para menores de 18 anos.

O governo da Nova Zelândia tem recebido críticas significativas por reverter uma lei que proibia a venda de tabaco para as futuras gerações. Ele afirmou que está comprometido em reduzir o tabagismo, mas está adotando uma abordagem diferente, incluindo regulamentações adicionais em torno do vaping.

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"Embora o vaping tenha contribuído para uma queda significativa em nossas taxas de tabagismo, o rápido aumento do vaping entre os jovens tem sido uma preocupação real para pais, professores e profissionais de saúde", disse Casey Costello, ministra associada da saúde.

Sob as novas regras, as multas para os varejistas que vendem cigarros eletrônicos para menores de 18 anos aumentarão, haverá uma revisão da licença dos varejistas de vaping e todos os cigarros eletrônicos descartáveis serão proibidos.

"O governo da coalizão está comprometido em combater o vaping entre os jovens e em continuar a reduzir as taxas de tabagismo para alcançar a meta de tornar o país livre do fumo, com menos de 5% da população fumando diariamente até 2025", disse Costello.

Lei pioneira

No mês passado, a Nova Zelândia revogou uma lei antitabagismo pioneira, que teria proibido as vendas para os nascidos após 1º de janeiro de 2009, reduzido o teor de nicotina nos produtos de tabaco e diminuído o número de varejistas de tabaco em mais de 90%.

No entanto, a norma foi revogada para ajudar a financiar cortes de impostos prometidos pelo novo governo. Em novembro, quando a revogação foi anunciada, a ministra das Finanças, Nicola Willis, disse que a receita das vendas de cigarros vai financiar um novo plano tributário.

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