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Nova Zelândia não tem mais pacientes internados com covid-19

A Nova Zelâmdia se tornou um exemplo global no combate ao novo coronavírus. Até agora, o país registrou apenas 22 mortes da doença

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern: país não tem mais pacientes internados com covid-19, informou o governo (Hagen Hopkins / Correspondente/Getty Images)

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern: país não tem mais pacientes internados com covid-19, informou o governo (Hagen Hopkins / Correspondente/Getty Images)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 28 de maio de 2020 às 15h32.

Última atualização em 28 de maio de 2020 às 16h04.

A Nova Zelândia vem sendo alçada ao posto de país vencedor na luta contra a pandemia do novo coronavírus. Após semanas de medidas rígidas de lockdown, a Nova Zelândia anunciou nesta quinta-feira, 28, que não há mais pacientes internados com covid-19 e que nenhum novo caso da doença foi registrado no país nesta data.

De acordo com dados divulgados nesta quinta pelo Ministério da Saúde do governo de Jacinda Ardern, o total de casos na Nova Zelândia está em 1.154, 1.504 se adicionados os casos suspeitos, e o número de mortes é de 22. O país também revelou ter completado 4.255 testes na última quarta-feira, 28, o que levou o total de testes feitos no país a 271.690.

Nova Zelândia, exemplo global

O pequeno país se tornou um exemplo global no combate ao novo coronavírus. Ardern, eleita para o cargo de primeira-ministra da Nova Zelândia em 2017, ganhou elogios mundo afora pela maneira como lidou com a pandemia. E isso catapultou a sua aprovação às alturas, fazendo dela a premiê mais popular do país em um século.

Desde o início, a estratégia neozelandesa foi a de destruir a curva, não achatá-la. O primeiro caso da doença no país foi registrado no dia 28 de fevereiro. Poucos dias depois, quarentena foi imposta para todas as pessoas que chegassem ao país, seguida do fechamento das fronteiras e a proibição de eventos. No dia 25 de março, veio o estado de emergência. Tudo isso muito antes da primeira morte, em 29 daquele mês.

 

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