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Nova York sofre dia complicado por causa da neve

A nevasca afetou também a amplas regiões do nordeste do país, enquanto nas planícies do norte se esperam temperaturas negativas de até -40 graus

Pedestres driblam a neve em Nova York: o governador de NY, Andrew Cuomo, declarou esta manhã o estado de emergência em todo o estado (Emmanuel Dunand/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 20h10.

Nova York - O estado de Nova York foi declarado nesta quarta-feira em estado de emergência devido à nevasca desta manhã, que causou problemas por todo o território e também na "Big Apple" devido às acumulações de gelo e neve e a falta de sal para as estradas.

A nevasca afetou também a amplas regiões do nordeste do país, enquanto nas planícies do norte se esperam temperaturas negativas de até -40 graus, segundo as previsões do Serviço Meteorológico Nacional.

Cerca de um milhão de clientes estão sem energia elétrica no nordeste, sendo a Pensilvânia o estado mais afetado.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, declarou esta manhã o estado de emergência em todo o estado para ajudar a dar uma resposta rápida diante de qualquer imprevisto.

"Esta tempestade é significativa e afeta todas as regiões do estado, por isso estamos tomando as medidas necessárias para manter os nova-iorquinos a salvo", ressaltou Cuomo.

A nevasca da noite passada deixou uma acúmulo de dez centímetros no Central Park, e em outros pontos da cidade chegou aos 28 centímetros.

A cidade de Nova York sofreu interrupções parciais em quatro linhas do metrô, o que provocou acumulação de gente nas plataformas de estação e fez com que muitos nova-iorquinos tivessem que andar pelas ruas escorregadias da cidade no começo da manhã.

As linhas 1, 2 e 3, que compartilham parte do percurso, deixaram de funcionar esta manhã entre as ruas 42 e 125 de Manhattan.

Devido a um pequeno incêndio da estação de Grand Central, a linha 7 foi suspensa entre a rua 42 e Queensboro embora o serviço tenha sido restaurado pouco depois.


O prefeito da cidade, Bill de Blasio, ressaltou em entrevista coletiva que, devido às condições meteorológicas, os cidadãos não deveriam sair de casas a não ser que fosse estritamente necessário.

E acrescentou que se deve evitar dirigir sempre que possível e priorizar os transportes públicos.

No entanto, todos os serviços e instituições públicas da cidade abriram hoje, incluídas as escolas, e a atividade do setor privado não foram tão afetadas, exceto nos aeroportos.

Cuomo anunciou na primeira hora da tarde a reabertura da estrada interestadual 84 entre as divisas dos estados de Pensilvânia e Connecticut, que tinha sido fechada para limpeza de neve e gelo.

Segundo a comissária estadual de Transporte, Joan McDonald, suas equipes trabalharam dia e noite para "garantir as boas condições" da estrada.

Alguns pontos da cidade de Nova York e Long Island reivindicaram mais sal para espalhar pelas ruas por receio das baixas reservas, e por isso estão sendo transportadas 3,5 mil toneladas para o extremo sul do estado.

A atividade dos principais aeroportos da região também foi muito afetada de manhã, especialmente no John F. Kennedy e no LaGuardia (em Nova York), Newark (em Nova Jersey) e Logan (e Boston), que tiveram muitos cancelamentos e atrasos.

Em nível nacional, pelo menos 2.961 voos que entravam ou saíam dos Estados Unidos sofreram atrasos e 2.711 voos foram cancelados.

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Nova York - O estado de Nova York foi declarado nesta quarta-feira em estado de emergência devido à nevasca desta manhã, que causou problemas por todo o território e também na "Big Apple" devido às acumulações de gelo e neve e a falta de sal para as estradas.

A nevasca afetou também a amplas regiões do nordeste do país, enquanto nas planícies do norte se esperam temperaturas negativas de até -40 graus, segundo as previsões do Serviço Meteorológico Nacional.

Cerca de um milhão de clientes estão sem energia elétrica no nordeste, sendo a Pensilvânia o estado mais afetado.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, declarou esta manhã o estado de emergência em todo o estado para ajudar a dar uma resposta rápida diante de qualquer imprevisto.

"Esta tempestade é significativa e afeta todas as regiões do estado, por isso estamos tomando as medidas necessárias para manter os nova-iorquinos a salvo", ressaltou Cuomo.

A nevasca da noite passada deixou uma acúmulo de dez centímetros no Central Park, e em outros pontos da cidade chegou aos 28 centímetros.

A cidade de Nova York sofreu interrupções parciais em quatro linhas do metrô, o que provocou acumulação de gente nas plataformas de estação e fez com que muitos nova-iorquinos tivessem que andar pelas ruas escorregadias da cidade no começo da manhã.

As linhas 1, 2 e 3, que compartilham parte do percurso, deixaram de funcionar esta manhã entre as ruas 42 e 125 de Manhattan.

Devido a um pequeno incêndio da estação de Grand Central, a linha 7 foi suspensa entre a rua 42 e Queensboro embora o serviço tenha sido restaurado pouco depois.


O prefeito da cidade, Bill de Blasio, ressaltou em entrevista coletiva que, devido às condições meteorológicas, os cidadãos não deveriam sair de casas a não ser que fosse estritamente necessário.

E acrescentou que se deve evitar dirigir sempre que possível e priorizar os transportes públicos.

No entanto, todos os serviços e instituições públicas da cidade abriram hoje, incluídas as escolas, e a atividade do setor privado não foram tão afetadas, exceto nos aeroportos.

Cuomo anunciou na primeira hora da tarde a reabertura da estrada interestadual 84 entre as divisas dos estados de Pensilvânia e Connecticut, que tinha sido fechada para limpeza de neve e gelo.

Segundo a comissária estadual de Transporte, Joan McDonald, suas equipes trabalharam dia e noite para "garantir as boas condições" da estrada.

Alguns pontos da cidade de Nova York e Long Island reivindicaram mais sal para espalhar pelas ruas por receio das baixas reservas, e por isso estão sendo transportadas 3,5 mil toneladas para o extremo sul do estado.

A atividade dos principais aeroportos da região também foi muito afetada de manhã, especialmente no John F. Kennedy e no LaGuardia (em Nova York), Newark (em Nova Jersey) e Logan (e Boston), que tiveram muitos cancelamentos e atrasos.

Em nível nacional, pelo menos 2.961 voos que entravam ou saíam dos Estados Unidos sofreram atrasos e 2.711 voos foram cancelados.

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