Mundo

Nova demissão? Nome de príncipe Harry 'some' em anúncio de diretoria de projeto de turismo

Filho de Charles III foi rosto da iniciativa durante três anos, mas não foi citado em comunicado sobre 'nova fase'; especialista aponta que mudança na abordagem pode ser efeito de 'publicidade negativa'

Jornais britânicos destacaram que Harry foi o rosto do Travalyst durante três anos (AFP/AFP Photo)

Jornais britânicos destacaram que Harry foi o rosto do Travalyst durante três anos (AFP/AFP Photo)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 31 de julho de 2023 às 10h34.

O projeto de turismo sustentável fundado pelo príncipe Harry, Travalyst, anunciou que entrou em uma era "incrivelmente empolgante" com um novo conselho de administração — e sem o filho do rei Charles III. A organização sem fins lucrativos foi lançada pelo pai de Archie e Lilibet em 2019, quando ele ainda exercia deveres da família real britânica, com a qual rompeu em 2020.

Jornais britânicos destacaram que Harry foi o rosto do Travalyst durante três anos, com participações em ações de marketing e conferências, e se engajou na iniciativa de incentivar a indústria do turismo a adotar práticas menos danosas ao meio ambiente. O filho de Charles III chegou a ser criticado por usar jatinhos poluentes enquanto defendia a causa. Na época, ele se defendeu dizendo que "ninguém é perfeito".

Só que Harry ficou de fora do mais recente anúncio do projeto, que ressaltou ter passado de uma "fase piloto" para uma estrutura com um novo conselho de cinco pessoas com "expertise de classe mundial". Apesar disso, Harry mantém contato com os executivos nos bastidores e continua comprometido com a ideia, segundo a "Newsweek". O nome do príncipe ainda consta como "fundador e patrono" no site, mas, desta vez, a imagem dele não foi usada para promover a reformulação da iniciativa.

Representantes do projeto e do casal Harry e Meghan não responderam aos contatos do "DailyMail".

'Publicidade negativa'

Um especialista ouvido pelo jornal "DailyMail" apontou que a mudança de abordagem da Travalyst pode ser resultado da "publicidade negativa" enfrentada por Harry e a mulher, Meghan Markle, nos últimos meses.

O chefe de inovação e monetização de podcasts do Spotify chamou o príncipe Harry e Meghan Markle de "vigaristas" depois do fim de um acordo milionário do casal com a plataforma de streaming. O contrato de US$ 20 milhões (R$ 96,5 milhões), assinado em 2020 e previsto para durar vários anos, foi desfeito depois de o britânico e a americana produzirem apenas 12 episódios.

Além disso, os dois foram questionados pelo relato de uma perseguição "quase catastrófica" com paparazzi em Nova York. A polícia local afirmou que não houve colisões, intimações, ferimentos ou prisões relacionados ao incidente.

O casal também passa por rumores de separação, de mudança do recanto de luxo de Montecito e de uma briga com os amigos David e Victoria Beckham. Segundo o "DailyMail", Harry e Meghan acusaram o ex-jogador e a ex-Spice Girls de vazarem informações de sua vida pessoal para a imprensa e teriam recebido um telefonema "furioso" como resposta.

Acompanhe tudo sobre:Família real britânica

Mais de Mundo

Pelo menos seis mortos e 40 feridos em ataques israelenses contra o Iêmen

Israel bombardeia aeroporto e 'alvos militares' huthis no Iêmen

Caixas-pretas de avião da Embraer que caiu no Cazaquistão são encontradas

Morre o ex-primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, aos 92 anos