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Nova baixa britânica: Harry e Meghan deixam realeza nesta terça

O casal perde hoje, oficialmente, seus cargos reais e recomeça vida nos Estados Unidos num momento de atenções voltadas para a pandemia do coronavírus

Harry e Meghan: assédio do serviço de streaming Netflix na nova vida em Los Angeles (Henry Nicholls/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2020 às 06h42.

Última atualização em 31 de março de 2020 às 07h08.

A elite britânica vive dias difíceis em meio à pandemia do coronavírus , que já fez 22.454 doentes e matou 1.408 pessoas no Reino Unido. O príncipe, que testou positivo para a covid-19, está isolado em uma residência real na Escócia; o primeiro-ministro, Boris Johnson, também infectado, está isolado em Downing Street.

Nesta terça-feira a realeza britânica perde dois novos membros: o príncipe Harry e sua mulher, Megan Markle, deixam oficialmente seus cargos para viver em Los Angeles. Eles não usarão mais o título de “alteza real”, mas manterão o de duque e duquesa de Sussex.

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Segundo a revista Economist, a escolha deve ter relação com a maior possibilidade de emprego para um príncipe e uma atriz, na comparação com a escolha anterior do casal, a canadense Vancouver.

A chegada do casal real em meio à pandemia levantou debates sobre quem pagaria pelos custos de proteção do casal. O presidente americano, Donald Trump, afirmou que eles mesmos precisam pagar. Recursos não devem faltar. Segundo o jornal britânico The Guardian a empresa de streaming Netflix está interessada em contratar o casal.

A ideia do casal é se dividir entre o Reino Unido e os Estados Unidos. Para isso, porém, precisa que a limitação a voos entre os dois países seja levantada. Para trabalhar na Netflix, precisa, também, que os grandes estúdios voltem a gravar e a produzir, já que a pandemia levou a uma paralisação generalizada no setor.

Megan e Harry também não sabem se, quando voltarem ao Reino Unido, estarão ou não num país da União Europeia, já que as negociações para o Brexit estão afetadas pelo coronavírus. Michel Bernier, o negociador-chefe da União Europeia, testou positivo para a doença, assim como seu par britânico, David Frost.

Os dois lados se reuniram ontem, em videoconferência, para tratar de pontos ainda em aberto, como uma multa a ser paga pelo pelo Reino Unido e a fronteira com a Irlanda do Norte.

O mundo vive dias difíceis, mas a família real britânica segue envolvida em seu próprio enredo paralelo.

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