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Noruega pede a Brasil e Indonésia para manter florestas

O país, rico em petróleo e gás, prometeu mais dinheiro do que qualquer outra nação doadora para retardar a diminuição das florestas tropicais

A presidente Dilma Rousseff vetou em maio elementos do novo Código Florestal aprovado pelo Congresso que iria relaxar a reserva florestal que os agricultores são obrigados a preservar em suas terras (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 14h48.

Oslo - O ministro do Meio Ambiente da Noruega pediu nesta sexta-feira que o Brasil e a Indonésia evitem um retrocesso nas políticas para proteger as florestas tropicais, dizendo que até 2 bilhões de dólares em ajuda prometida por Oslo dependiam de provas de taxas mais lentas de desmatamento.

A Noruega, rica em petróleo e gás, prometeu mais dinheiro do que qualquer outra nação doadora para retardar a diminuição das florestas tropicais. A Noruega ajuda cerca de 40 nações a proteger as florestas.

O ministro do Meio Ambiente, Baard Vegar Solhjell, cujo país não está cumprindo as metas de cortes nas emissões de gases do efeito estufa, disse que estava acompanhando de perto o debate do Código Florestal no Brasil que poderia frear o que ele chamou de uma "enorme história de sucesso" na desaceleração do desmatamento.

Oslo prometeu até 1 bilhão de dólares cada para o Brasil e a Indonésia, os dois principais beneficiários de uma iniciativa florestal no valor de 3 bilhões de coroas norueguesas (514,750 milhões de dólares) por ano para ajudar a combater o aquecimento global.

"É importante que eles (Brasil) sigam as políticas que signifiquem que eles continuem a redução do desmatamento no futuro", disse ele à Reuters. "Estamos pagando por resultados reais".

A presidente Dilma Rousseff vetou em maio elementos do novo Código Florestal aprovado pelo Congresso que iria relaxar a reserva florestal que os agricultores são obrigados a preservar em suas terras. "Nós não sabemos o que vai acontecer" depois do veto, disse Solhjell.

A Noruega transferiu pouco menos de 100 milhões de dólares para projetos no Brasil, de um total de 425 milhões de dólares reservados para a nação nos anos 2008-11, disse ele. O restante desse total ainda será atribuído a projetos.

Dos até 1 bilhão de dólares prometidos para o Brasil, até 575 milhões de dólares ainda deverão ser separados. No entanto, um enfraquecimento da proteção florestal significaria um menor pagamento, Solhjell disse.


"Grande passo adiante"

Ele também disse que a Indonésia deu um "grande passo adiante" com uma moratória sobre o desmatamento em 2011 como parte do acordo com a Noruega, apesar das críticas de que a exploração madeireira ilegal continua.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o mundo perdeu um total líquido de 5,2 milhões de hectares de florestas por ano no período 2000-10 -- totalizando uma área do tamanho da Costa Rica -- ante 8,3 milhões por ano na década de 1990.

Taxas menores de desmatamento no Brasil e na Indonésia e plantações florestais na China, Índia e outros países ajudaram a frear as perdas, afirmou a organização. A Noruega diz que 17 por cento das emissões de dióxido de carbono feitas pelo homem são causadas pelo desmatamento.

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Oslo - O ministro do Meio Ambiente da Noruega pediu nesta sexta-feira que o Brasil e a Indonésia evitem um retrocesso nas políticas para proteger as florestas tropicais, dizendo que até 2 bilhões de dólares em ajuda prometida por Oslo dependiam de provas de taxas mais lentas de desmatamento.

A Noruega, rica em petróleo e gás, prometeu mais dinheiro do que qualquer outra nação doadora para retardar a diminuição das florestas tropicais. A Noruega ajuda cerca de 40 nações a proteger as florestas.

O ministro do Meio Ambiente, Baard Vegar Solhjell, cujo país não está cumprindo as metas de cortes nas emissões de gases do efeito estufa, disse que estava acompanhando de perto o debate do Código Florestal no Brasil que poderia frear o que ele chamou de uma "enorme história de sucesso" na desaceleração do desmatamento.

Oslo prometeu até 1 bilhão de dólares cada para o Brasil e a Indonésia, os dois principais beneficiários de uma iniciativa florestal no valor de 3 bilhões de coroas norueguesas (514,750 milhões de dólares) por ano para ajudar a combater o aquecimento global.

"É importante que eles (Brasil) sigam as políticas que signifiquem que eles continuem a redução do desmatamento no futuro", disse ele à Reuters. "Estamos pagando por resultados reais".

A presidente Dilma Rousseff vetou em maio elementos do novo Código Florestal aprovado pelo Congresso que iria relaxar a reserva florestal que os agricultores são obrigados a preservar em suas terras. "Nós não sabemos o que vai acontecer" depois do veto, disse Solhjell.

A Noruega transferiu pouco menos de 100 milhões de dólares para projetos no Brasil, de um total de 425 milhões de dólares reservados para a nação nos anos 2008-11, disse ele. O restante desse total ainda será atribuído a projetos.

Dos até 1 bilhão de dólares prometidos para o Brasil, até 575 milhões de dólares ainda deverão ser separados. No entanto, um enfraquecimento da proteção florestal significaria um menor pagamento, Solhjell disse.


"Grande passo adiante"

Ele também disse que a Indonésia deu um "grande passo adiante" com uma moratória sobre o desmatamento em 2011 como parte do acordo com a Noruega, apesar das críticas de que a exploração madeireira ilegal continua.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o mundo perdeu um total líquido de 5,2 milhões de hectares de florestas por ano no período 2000-10 -- totalizando uma área do tamanho da Costa Rica -- ante 8,3 milhões por ano na década de 1990.

Taxas menores de desmatamento no Brasil e na Indonésia e plantações florestais na China, Índia e outros países ajudaram a frear as perdas, afirmou a organização. A Noruega diz que 17 por cento das emissões de dióxido de carbono feitas pelo homem são causadas pelo desmatamento.

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