Noruega lembra vítimas de atentados com 1 minuto de silêncio
Um duplo ataque deixou 93 mortos na sexta-feira
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2011 às 08h33.
Oslo - A Noruega inteira parou nesta segunda-feira ao meio dia (7h de Brasília) com um minuto de silêncio em lembrança aos 93 mortos na sexta-feira no duplo atentado do centro de Oslo e no acampamento juvenil da vizinha de Utoya.
O ato paralisou o centro da capital escandinava e foi liderado pela família real norueguesa e o primeiro-ministro do país, o trabalhista Jens Stoltenberg, em uma solenidade em frente ao prédio central da Universidade de Oslo.
"Para lembrar as vítimas no distrito governamental de Oslo e em Utoya, declaro 1 minuto de silêncio em todo o país", disse Stoltenberg.
Centenas de pessoas reunidas nos memoriais improvisados em vários pontos da capital calaram suas palavras, o transporte público parou e as televisões locais também interromperam suas transmissões por 60 segundos, após quase 48 horas de informações ininterruptas sobre a tragédia, enquanto em toda a cidade de Oslo apenas era possível ouvir o sons das gaivotas.
A solenidade foi aberta oficialmente pelo rei Harald e o premiê, que logo após entraram no auditório do complexo universitário, assinaram o livro oficial de condolências sem falar uma palavra.
A cerimônia ocorreu horas antes de o autor confesso dos ataques, Anders Behring Breivik, comece a depor na Justiça no distrito de Oslo por causa da tragédia.
Breivik vai depor a portas fechadas, como solicitou a Polícia, apesar do acusado ter pedido a participação da imprensa.
Norueguês de 32 anos e definido como fundamentalista cristão, islamofóbico e ultradireitista, ele solicitou a presença da imprensa em seu depoimento a fim de obter uma maior repercussão para sua tese.
O suposto autor dos atentados, que deve declarar-se "inocente", já assumiu que é o único responsável pelo duplo massacre diante da Polícia, à qual explicou que a tragédia foi "atroz", mas "necessária", como relatou à imprensa posteriormente por seu advogado, Geir Lippestad.
Além disso, seu defensor explicou que Breivik garantia não sentir culpa pelo massacre que tinha cometido, alegando que seria o desencadeante de sua "revolução".
Na sexta-feira passada um carro-bomba explodiu contra o Ministério do Petróleo e Energia da Noruega, matando sete pessoas, e duas horas depois um homem disfarçado de policial invadiu o acampamento da juventude social-democrata norueguesa em Utoya, matando a tiros ao menos 86 pessoas, em sua maioria, jovens menores de 20 anos.
Oslo - A Noruega inteira parou nesta segunda-feira ao meio dia (7h de Brasília) com um minuto de silêncio em lembrança aos 93 mortos na sexta-feira no duplo atentado do centro de Oslo e no acampamento juvenil da vizinha de Utoya.
O ato paralisou o centro da capital escandinava e foi liderado pela família real norueguesa e o primeiro-ministro do país, o trabalhista Jens Stoltenberg, em uma solenidade em frente ao prédio central da Universidade de Oslo.
"Para lembrar as vítimas no distrito governamental de Oslo e em Utoya, declaro 1 minuto de silêncio em todo o país", disse Stoltenberg.
Centenas de pessoas reunidas nos memoriais improvisados em vários pontos da capital calaram suas palavras, o transporte público parou e as televisões locais também interromperam suas transmissões por 60 segundos, após quase 48 horas de informações ininterruptas sobre a tragédia, enquanto em toda a cidade de Oslo apenas era possível ouvir o sons das gaivotas.
A solenidade foi aberta oficialmente pelo rei Harald e o premiê, que logo após entraram no auditório do complexo universitário, assinaram o livro oficial de condolências sem falar uma palavra.
A cerimônia ocorreu horas antes de o autor confesso dos ataques, Anders Behring Breivik, comece a depor na Justiça no distrito de Oslo por causa da tragédia.
Breivik vai depor a portas fechadas, como solicitou a Polícia, apesar do acusado ter pedido a participação da imprensa.
Norueguês de 32 anos e definido como fundamentalista cristão, islamofóbico e ultradireitista, ele solicitou a presença da imprensa em seu depoimento a fim de obter uma maior repercussão para sua tese.
O suposto autor dos atentados, que deve declarar-se "inocente", já assumiu que é o único responsável pelo duplo massacre diante da Polícia, à qual explicou que a tragédia foi "atroz", mas "necessária", como relatou à imprensa posteriormente por seu advogado, Geir Lippestad.
Além disso, seu defensor explicou que Breivik garantia não sentir culpa pelo massacre que tinha cometido, alegando que seria o desencadeante de sua "revolução".
Na sexta-feira passada um carro-bomba explodiu contra o Ministério do Petróleo e Energia da Noruega, matando sete pessoas, e duas horas depois um homem disfarçado de policial invadiu o acampamento da juventude social-democrata norueguesa em Utoya, matando a tiros ao menos 86 pessoas, em sua maioria, jovens menores de 20 anos.