Mundo

Nigéria oferece recompensa por informações sobre sequestro

Sequestro em massa no último mês pelo grupo militante Boko Haram provocou clamor internacional e protestos na Nigéria


	O líder do Boko Haram: polícia listou seis números de telefone em seu anúncio e exortou os nigerianos a ligarem para fornecer "informações críveis"
 (YouTube/AFP)

O líder do Boko Haram: polícia listou seis números de telefone em seu anúncio e exortou os nigerianos a ligarem para fornecer "informações críveis" (YouTube/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 14h00.

Abuja - A polícia da Nigéria ofereceu 50 milhões de nairas (300 mil dólares) nesta quarta-feira como recompensa a quem puder dar informações que levem ao resgate de mais de 200 estudantes sequestradas por rebeldes islâmicos.

O sequestro em massa no último mês pelo grupo militante Boko Haram provocou clamor internacional e protestos na Nigéria, aumentando a pressão sobre o governo para trazer as meninas de volta.

A indignação pública aumentou depois que mais oito meninas foram raptadas na mesma região remota no nordeste, segundo relato dos moradores na terça-feira, por supostos membros do grupo, que tem como meta criar um Estado islâmico.

A polícia listou seis números de telefone em seu anúncio e exortou os nigerianos a ligarem para fornecer "informações críveis".

Abubakar Shekau, líder do Boko Haram ameaçou, em um vídeo, vender "no mercado" as meninas sequestradas em 14 de abril de uma escola secundária na vila de Chibok.

Os Estados Unidos se ofereceram para enviar uma equipe à Nigéria para ajudar nos esforços de busca.

Os sequestros e outros ataques de Boko Haram ofuscaram a realização do Fórum Econômico Mundial (FEM) na Nigéria, cujo início está previsto para esta quarta-feira à noite.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaCrimeIslamismoNigéria

Mais de Mundo

Como Kamala Harris mexeu com os números da eleição nos EUA?

Chanceleres de Brasil, Colômbia e México cogitam ir à Venezuela para dialogar com Maduro e González

EUA vai enviar aeronaves de combate ao Oriente Médio em meio a ameaças do Irã e aliados a Israel

Sem citar EUA, Amorim critica ‘interferências’ na Venezuela: ‘Os latino-americanos têm que resolver’

Mais na Exame